São Paulo, 13 de dezembro de 2025

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24/05/2015

Usiforma Safety quer desmitificar complexidade da NR-12

(24/05/2015) – Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) mostram que entre os anos de 2011 e 2013 mais de 600 pessoas morreram vítimas de acidentes de trabalho com máquinas e equipamentos. No período, foram registrados 221.843 com acidentes com máquinas, o que representa 17% do total. Em palestra realizada durante a Feimafe, o diretor técnico da Usiforma Safety, Rodolpho Godoy Jr., lembra que os prejuízos também são econômicos. De acordo com o diretor, uma hora parada de máquinas por acidentes de trabalho pode acarretar prejuízo de R$ 50 mil.

Lembrando que a Usiforma Safety foi criada para oferecer assessoria, treinamento e análise de risco para máquinas, Godoy Júnior afirma que é preciso desmitificar a ideia de que a NR-12, que regulamenta a segurança das máquinas, é uma norma complexa. "A maioria das regras é a mesma aplicada internacionalmente e de fácil compreensão para aqueles que projetam máquinas", diz.

O diretor não vê sentido no pedido da Confederação Nacional das Indústrias em prorrogar o prazo para aplicação das normas, embora concorde que é preciso estabelecer um corte temporal. "As máquinas a partir de 2000 estão, em sua maioria, em conformidade com a norma que entrou em vigor em 2010. Existem muitas empresas gastando muito dinheiro, com detalhes que não são necessários. Mas também há muitas máquinas com estruturas do século 19, então é preciso deixar claro a partir de quando haverá esse corte".

Godoy Jr. também discorda da proposta da CNI de diferenciar a fiscalização para empresas pequenas e médias em relação às maiores. Ele lembra que, além do dano e até morte dos trabalhadores, os acidentes de trabalho levam à desmotivação, propaganda negativa da empresa e perda de produção.

Em comunicado divulgado em 28 de abril, o governo federal informou que irá aumentar a fiscalização para que o alto número de acidentes de trabalho no Brasil seja revertido. O país ocupa a quarta posição entre os países que mais registram ocorrências, de acordo com dados de 2014 do Ministério da Saúde.

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