(16/11/2025) – A Jedel Ferramentas, empresa familiar e 100% nacional, está comemorando 30 anos de atividades, trajetória que teve início em 1995 em uma instalação modesta, em Santo André (SP).
Trata-se, na verdade, de uma história bem-sucedida de empreendedorismo. Para montar a empresa, João Dovigo, fundador e diretor da Jedel, contou basicamente com a sua experiência como supervisor da área de ferramentas na Scania.
O diretor conta que o objetivo inicial era prestar serviços de reafiação de ferramentas, para atender um mercado que, em sua avaliação, era então bastante deficitário. A avaliação estava correta e, num período relativo curto de tempo, a Jedel se tornou uma referência em reafiação de ferramentas, conquistando parcela importante do mercado, incluindo as grandes montadoras da região do ABC, onde a empresa está sediada.
Como resultado da qualidade dos serviços prestados, a Jedel foi contratada por algumas dessas montadoras para a realização do serviço de gerenciamento de ferramentas.
Com isso, a empresa decidiu investir em uma sede própria e em novos equipamentos, mais modernos. Mas não só. Resolveu também ampliar a área de atuação, passando a produzir ferramentas especiais de metal duro em 2002. E, novamente, o resultado foi positivo, com a conquista de vários clientes em diversos segmentos de mercado.
Hoje uma das referências no mercado também no segmento de ferramentas rotativas especiais, a Jedel produz brocas escalonadas, fresas de desbaste e acabamento, ferramentas especiais com perfil complexo, alargadores, entre outros produtos.
Em 2024, a Jedel focou seus investimentos na modernização da estrutura fabril, com a aquisição de novos equipamentos de medição, na ampliação do departamento de qualidade, na expansão da equipe de vendas e na melhoria de processos. Essas ações possibilitaram um crescimento expressivo já no ano passado, projetando para 2025 um resultado bem semelhante.
Para 2026, o planejamento da empresa inclui a aquisição de novas máquinas e a entrada em um novo segmento de mercado – que Dovigo prefere não divulgar nesse momento. “Nossa expectativa é a de atingir um crescimento de 25% no próximo ano”, afirma o diretor.
