
(31/08/2025) – A indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou desempenho positivo durante o mês de julho. A receita líquida de vendas superou o resultado de julho de 2024 e atingiu R$ 26,7 bilhões, um crescimento de 7,3%.
A expansão deveu-se à elevação nos investimentos em máquinas e equipamentos, puxados tanto pela maior aquisição de bens importados quanto produzidos localmente.
Foram consumidos no período R$ 36,4 bilhões em equipamentos, 8,9% superior ao resultado do mesmo mês do ano de 2024, e de crescimento de 1,2% ante o mês anterior.
Essa melhora resultou em aumento na receita liquida de vendas no mercado interno (14,5%) e também em incremento de importações (2,9%). As exportações, mesmo tendo crescido em relação ao mês de junho, registraram queda de -8,7% em relação a julho de 2024.
O resultado do mês de julho foi reflexo principalmente do crescimento na receita apurada no mercado doméstico (+14,5%). As exportações, mesmo tendo crescimento em relação ao mês anterior, ficaram 8,7% abaixo de julho de 2024.

Em 2025 até julho, o setor registrou expansão na receita, mas diminuiu a taxa de crescimento de 15,1% em junho deste ano para 13,9% em julho.
De acordo com dados divulgados pela Abimaq na semana passada, o desempenho de 2025 foi favorecido pela base de comparação fraca, mas também pela ampliação dos investimentos na agricultura e nas áreas da construção civil.
No mercado interno o setor de máquinas e equipamentos movimentou R$ 19,7 bilhões em julho, alta de 14,5% sobre o mesmo mês de 2024.
Alta de 18,2% no ano – No acumulado do ano (janeiro a julho), o setor registrou crescimento de 18,2% em relação a 2024, indicando também desaceleração, embora em ritmo mais lento. Até junho, o crescimento acumulado era de 18,9%.
Em 2025 houve mudanças nos principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos. As vendas para a América do Norte caíram 11,6%, enquanto a Europa e a América do Sul cresceram 10,7% e 15,9%, respectivamente.
Já as importações alcançaram o montante equivalente a US$ 18,61 bilhões, valor 11% superior ao registrado no mesmo período de 2024 e o maior valor da história para o período.
As máquinas foram importadas principalmente da China. Em julho deste ano, as compras no país asiático totalizaram 32% do total.