
(24/08/2025) – A multinacional brasileira Tupy anunciou que irá desenvolver dois novos projetos estratégicos que reforçarão sua atuação nos mercados de transporte de cargas e geração de energia.
Os projetos, que envolvem aplicações para locomotivas e datacenters, devem obter, juntos, uma receita anual de R$ 97 milhões, e contribuir para a diversificação do portfólio da companhia.
O projeto destinado a locomotivas marca a entrada da Tupy no mercado de pistões e liners para motores de grande porte. A iniciativa deverá abrir oportunidades para a empresa em um nicho que até agora não era explorado por ela.
Já em aplicações para geração de energia estacionária, o projeto consiste no fornecimento de cabeçotes para motores de grupos geradores utilizados principalmente em datacenters, mercado que vem apresentando expressivas taxas de crescimento.
“Os projetos reforçam o engajamento da Tupy na busca constante de novos mercados e com a geração de novas fontes de receita”, comenta Rafael Lucchesi, CEO da Tupy. “A entrada em novos segmentos e o fortalecimento em mercados em ascensão demonstram a capacidade da Tupy de se adaptar e liderar em setores dinâmicos”.

2º Trimestre – A Tupy registrou receita líquida de RS 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2025, queda de 6% em relação ao mesmo período de 2024.
Mas a depreciação do real mitigou parcialmente o efeito da redução de 10% dos volumes físicos de vendas, ocasionada pelo desempenho do mercado de veículos comerciais nos EUA e Europa.
O lucro líquido foi de R$ 24 milhões, registrando 33% de crescimento diante do mesmo período do último ano. O Ebitda Ajustado somou R$ 210 milhões, margem de 8%, a geração de caixa operacional totalizou R$ 106 milhões no trimestre.
As receitas da MWM cresceram 12% na comparação com o mesmo período do ano anterior, refletindo a solidez da operação e a eficácia das estratégias adotadas e consolidando, de maneira contínua, a diversificação e presença em segmentos de alto potencial de crescimento e geração de valor.

Reorganização – Diante do atual cenário, a companhia está adequando sua capacidade produtiva para atender com maior eficiência o mercado, viabilizar novos projetos e melhorar a rentabilidade.
Essa reorganização resultará em uma diminuição de aproximadamente 25% na capacidade instalada, em comparação com o cenário pós-aquisição das plantas de Aveiro (Portugal) e Betim (MG), em linha com a estratégia de integração das operações. Essas ações devem ter impacto anual de R$ 100 milhões em 2026 e de R$ 180 milhões a partir de 2027, decorrentes da redução de custos fixos.