São Paulo, 05 de dezembro de 2025

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06/08/2025

Petrobras irá investir R$ 33 bilhões no Rio de Janeiro

(06/08/2025) – A Petrobras pretende destinar aportes que superam R$ 33 bilhões nas áreas de refino e petroquímica no Rio de Janeiro, em projetos com potencial para gerar mais de 38 mil empregos diretos e indiretos.

Estes projetos visam aumentar a eficiência operacional, gerar produtos renováveis e promover o desenvolvimento socioeconômico no estado. Do total a ser investido, R$ 29 bilhões serão aportados pela Petrobras e R$ 4 bilhões pela subsidiária Braskem.

No campo da infraestrutura, o grande destaque dos aportes é o projeto do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, e sua integração com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc). O total de investimentos, estimado em R$ 26 bilhões, deverá gerar 30 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

A nova estrutura ampliará a produção de diesel S-10 em 76 mil barris por dia (bpd), querosene de aviação em 20 mil bpd e lubrificantes grupo II em 12 mil bpd, bem como a produção de produtos renováveis, tais como HVO (da sigla em inglês Hydrotreated Vegetable Oil) e SAF, em 19 mil bpd, por meio de uma planta dedicada.

Outra novidade em estudo na integração do Complexo de Energias Boaventura com a Reduc é o processo sustentável de rerrefino de lubrificantes da refinaria de Caxias, com capacidade de produção de 6,3 mil bpd.

Com a entrada em operação do Complexo Boaventura para produção de lubrificantes grupo II, a Reduc também poderá converter unidades existentes para rerrefinar óleos usados, aplicando o conceito de economia circular para gerar produtos de valor a partir de resíduos.

Petroquímica – Na área da petroquímica, os investimentos incluem a expansão da planta de polietileno da Braskem, que elevará sua capacidade produtiva em até 230 mil t/ano.

O projeto, que utiliza gás natural processado na Rota 3 do Complexo Boaventura, está atualmente na Fase 3 e está orçado em R$ 4,1 bilhões (ainda sujeito às necessárias aprovações pela governança da Braskem), podendo gerar cerca de 7.500 empregos diretos e indiretos. A Petrobras tem 47% de capital votante na Braskem.

Ainda no Complexo de Energias Boaventura, entre as novas oportunidades de negócios, está a produção de ácido acético e monoetileno glicol – usados na indústria química em geral. Atualmente em fase de estudo, o projeto pode colocar o Brasil como produtor de insumos hoje importados.

Já a produção de querosene de aviação com até 1,2% de óleo de milho na composição será o primeiro passo em direção à produção de até 10 mil bpd desse produto. Tal marco colocará o refino da Petrobras na vanguarda da produção de combustíveis mais limpos.

Outro avanço importante é o desenvolvimento do Diesel R7, com 7% de conteúdo renovável. A Reduc, que já produz Diesel R5, já iniciou os testes com o novo teor.

Com foco em modernização e eficiência energética, a Petrobras também prevê a construção de uma nova central termelétrica na Reduc, substituindo equipamentos obsoletos de geração de vapor e energia elétrica. A ideia é da implantação de duas usinas de 400 MW cada.

O investimento, de R$ 860 milhões, deve gerar aproximadamente 640 postos de trabalho, elevar a confiabilidade e alçar a refinaria aos melhores padrões internacionais de eficiência.

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