(08/06/2025) – A Frasle Mobility anunciou na última quarta-feira, 4, que está em fase final de negociações para a aquisição total da unidade produtiva da Jurid do Brasil, localizada na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo.
A empresa gaúcha assinou um memorando de entendimento com a Federal Mogul, para adquirir os 19,9% restantes da companhia, assumindo assim o controle total dela.
A Frasle comprou 80,1% da Federal Mogul em 2016, quando então foi criada a Jurid. A compra trará como resultado a propriedade de 100% daquela subsidiária, que passará a ser identificada como Frasle Mobility – Site Sorocaba.
Desta forma, a empresa consolida o processo de qualificação da infraestrutura produtiva localizada no Brasil, com uma nova organização e distribuição dos locais de fabricação de alguns produtos da Frasle Mobility, em especial pastilhas de freio.
Na fábrica de Sorocaba, que seguirá recebendo investimentos, ficará concentrada a produção da Fras-le Ceramaxx, linha de pastilhas de freio em material cerâmico, desenvolvida para atender os mais altos níveis de exigência do mercado.
A formulação cerâmica desses produtos garante alta eficiência e sensibilidade de frenagem, máximo controle de ruído e mínimo resíduo nas rodas. Pela sua posição estratégica, a planta também atenderá a demanda de peças originais para as montadoras de veículos leves.
“Com essa nova organização, valorizaremos a vocação de cada parque fabril, para a entrega de produtos de maneira mais otimizada e sustentável, e mais próxima de nossos clientes e parceiros”, ressalta Guilherme Adami, diretor executivo de Frenagem da Frasle Mobility.
Na unidade Sorocaba da Frasle Mobility, além das pastilhas da linha Fras-le Ceramaxx, seguirão em fabricação e comercialização produtos com a marca Jurid.
Recentemente, a companhia também inaugurou uma extensão do Centro de Engenharia Avançada Movetech nessa unidade, otimizando e acelerando o desenvolvimento de tecnologias e soluções em materiais de fricção para o mercado original e o de reposição.
A conclusão do negócio depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da posterior da assinatura dos contratos definitivos.