São Paulo, 21 de dezembro de 2025

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14/10/2023

Vendas reais da indústria paulista avançam 26,7% em agosto

(15/10/2023) – As vendas reais da indústria de transformação do Estado de São Paulo avançaram 26,7% em agosto, na comparação com julho. De acordo com a Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que levantou este número, o resultado foi influenciado principalmente pelo crescimento expressivo do setor de máquinas e equipamentos (+26,4%), de produtos farmacêuticos (+6,9%) e de veículos (+5,7%).

Embora o grau de expansão das vendas reais em agosto tenha surpreendido positivamente a Fiesp, a entidade observa que, no acumulado em 12 meses, o indicador da pesquisa mostra tendência de redução, ao ampliar a queda de -3,2% em junho para -4,0% em julho e -4,5% no mês de agosto, apontando tendência de contração no encerramento de 2023.

Já os salários reais médios avançaram 1,7% em agosto, enquanto as horas trabalhadas na produção caíram -0,8%. Usando o mesmo critério empregado para as vendas reais, o acumulado no ano, a  Fiesp aponta que as horas trabalhadas na produção (+2,7%) demonstraram já terem atingido o melhor desempenho em maio (+3,0%), em ritmo semelhante ao salário real médio, onde o pico ocorreu no mês de junho (+2,3%) e na leitura atual desacelerou para +1,8%.

Para a Fiesp, a maior frequência das quedas anuais do que os crescimentos tanto das vendas como da produção da indústria paulista – que responde por um terço da indústria brasileira – indica que o setor industrial do país está necessitado de políticas públicas mais eficazes. A Fiesp mantém a previsão de queda de 0,5% da produção industrial do país em 2023.

De acordo com a entidade, o Brasil precisa adotar medidas para a modernização e a neoindustrialização do parque industrial do país, como a depreciação imediata de máquinas e equipamentos e, sobretudo, o Plano Produção – equivalente ao Plano Safra e voltado para a indústria.

Além disto, medidas como a Reforma Tributária – com alíquota máxima de 25% -, o afrouxamento mais célere da política monetária, a diminuição da burocracia no ambiente de negócios, a facilidade e diminuição do custo de aquisição de crédito, entre outros pontos, tendem, para Fiesp, a auxiliar na competitividade da indústria brasileira no médio e longo prazo.

 

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