São Paulo, 22 de dezembro de 2025

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26/08/2023

Equinor irá investir R$ 42 milhões em pesquisas no Brasil

Sirius, acelerador de partículas brasileiro, será protagonista nos projetos com centros de pesquisa e universidades 

(20/08/2023) – A Equinor – empresa global de energia com sede na Noruega – vai investir R$ 42 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil em parceria com centros de pesquisa e universidades brasileiros. Do total, mais da metade (R$ 22 milhões) serão dedicados para o desenvolvimento de parte da infraestrutura de uma das estações de pesquisa do Sirius, acelerador de elétrons do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

O restante será aplicado em parcerias com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em pesquisas direcionadas para o setor de óleo e gás.

A Equinor é uma das maiores operadoras offshore do mundo, com atuação crescente em energias renováveis. Atua no Brasil desde 2001 com portfólio diversificado, que inclui ativos em óleo e gás, como Peregrino, Bacalhau e BM-C-33, além de ativos em energia solar, como o Complexo Solar de Apodi, que está em operação desde 2018, no Ceará, e o projeto Mendubim, usina solar em construção no Rio Grande do Norte.

Pesquisas – As iniciativas vão avaliar, por exemplo, o potencial de aprimoramento de simulações de reservatórios baseado em ferramentas digitais; as relações entre propriedades físicas de diferentes rochas de reservatórios de petróleo; e o impacto das interações entre rochas e fluidos envolvidos nos processos de extração.

“Investir em tecnologia e inovação é crucial para otimizar o setor de óleo e gás, acelerar projetos em energias renováveis e desenvolver soluções de baixo carbono, em linha com a nossa estratégia global”, afirma Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil

Andrea Achôa, gerente de PD&I da Equinor no Brasil, destaca que o  desenvolvimento de pesquisas em parcerias com instituições de expertise reconhecidas em suas áreas, como CNPEM, Unicamp e UFSC ,geram conhecimento técnico e soluções de valor aplicados aos projetos da empresa.

A parceria com as três instituições tem escopos complementares integrando-se no “superprojeto” Sirius, com investimentos na extensão de infraestrutura e atividades de pesquisa. A Equinor, em parceria com o centro de pesquisa e as universidades, utilizará a maior e mais complexa infraestrutura científica brasileira para aprofundar conhecimentos sobre atividades de exploração e produção.

O projeto de P&D em parceria com a Unicamp terá como objetivo avaliar as propriedades das rochas existentes no pré-sal no que diz respeito, principalmente, à sua porosidade, permeabilidade e seu comportamento em contato com diferentes fluidos.

Também para observar os fenômenos dos diferentes fluidos interagindo com as rochas, a colaboração com a UFSC vai realizar estudos, a partir da utilização de rochas reservatório do pré-sal, para desenvolver um protocolo digital para estas amostras. Esses experimentos, que integram outro projeto de P&D, serão comparadas a imagens geradas com uso de técnicas avançadas de microtomografia, realizadas no Sirius. Pretende-se, com a iniciativa, aperfeiçoar os códigos de simulação numérica do escoamento de fluidos em meios porosos, o que é recorrentemente utilizado nas operações da Equinor.

Já a colaboração com o CNPEM envolve o desenvolvimento de projetos de infraestrutura para a linha de luz Mogno, atualmente em fase de testes no Sirius. Projetada para micro e nanotomografia de raios-X, a Mogno permite gerar imagens tridimensionais em poucos segundos e em zoom contínuo, o que torna possível estudar uma mesma amostra em baixa e alta resolução.

Os experimentos a serem realizados em parceria com a Equinor na linha de luz Mogno se beneficiarão das características que tornam o Sirius uma fonte de luz síncroton de última geração, como seu alto brilho. Dessa forma, os pesquisadores envolvidos nesses projetos terão uma melhor compreensão das dinâmicas do escoamento de fluidos através dos poros das rochas-reservatório, o que contribui, por exemplo, para a recuperação avançada de petróleo.

“Este projeto permitirá implementar um novo sistema experimental na microestação atual da linha Mogno, visando obter imagens tridimensionais de alta resolução em condições in-situ e operando. Nesses experimentos, as amostras de rocha poderão ser analisadas em condições similares às dos reservatórios de petróleo, durante a injeção de diferentes fluidos nos meios porosos dessas rochas”, explica Harry Westfahl Jr., diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), do CNPEM.

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