São Paulo, 23 de dezembro de 2025

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17/06/2023

Regulação do mercado de carbono alavancará a economia verde

(18/06/2023) – Já é quase consensual nos setores mais avançados da indústria brasileira que o mercado de carbono, que se impõe de forma crescente no mundo, mas ainda depende de regulamentação no Brasil, poderia ser um importante instrumento para alavancar a transição do país para uma economia de baixo carbono.

Para muitos empresários, além de contribuir para as metas de redução de emissões, o mercado de carbono tem potencial para atrair investimentos, criando oportunidades de negócios em âmbito nacional e internacional.

O assunto foi um dos mais debatidos, por exemplo, na 134ª reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Coemas), promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no último dia 29 de maio.

No encontro, foram apresentadas várias propostas do setor industrial para o mercado de carbono e as perspectivas relacionadas à geração de energia eólica offshore, que parece ser hoje no país a mais afinada com este mercado.

Para vários empresários, as energias renováveis, em especial a eólica offshore, podem inclusive se constituir em grande oportunidade na estratégia para a retomada da indústria no país.

A fonte eólica, que em terra (onshore) já é responsável por 13,4% da matriz elétrica brasileira, pode gerar três vezes a atual capacidade instalada de energia elétrica do Brasil, atualmente em 196 GW.

O potencial da energia eólica offshore em locais com profundidade de 50 metros pode chegar a 700 GW distribuídos em toda a costa brasileira, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica).

Mas antes de se aproveitar este potencial seria necessário definir como se dará a concessão do direito de exploração das áreas marítimas, que pode ter um efeito direto no preço da energia gerada e no uso de recursos de pesquisa e desenvolvimento dentro do setor.

Hoje, existem mais de 70 pedidos de licenciamento de parques eólicos offshore junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que totalizam 182 GW. A ABEEólica acredita não ser impossível a regulação sair ainda neste ano, o que possibilitaria o início da produção ainda em 2031.

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