São Paulo, 23 de dezembro de 2025

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10/06/2023

Taxas de juros dificultam financiamentos para 71% das indústrias

(11/06/2023) – Entre as empresas com dificuldade de acessar o crédito de curto ou médio prazo, 71% afirmaram que as taxas de juros foram o principal entrave, 25% criticam as exigências de garantias reais e 16% apontaram a falta de linhas adequadas à necessidade da empresa.

É o que mostra a Sondagem Especial Condições de Acesso ao Crédito, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ouviu 2.022 empresários sobre as condições de crédito em um período de seis meses, entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023.

De acordo com o estudo, 47% das empresas não buscaram contratar nem renovar seus financiamentos de curto ou médio prazo, 6% não conseguiram contratar nem renovar e apenas 28% contrataram ou renovaram linha de crédito.

No caso do crédito de longo prazo, 58% não procuraram contratar nem renovar e apenas 14% conseguiram contratar ou renovar.

Entre as empresas que afirmaram ter tentado contratar ou renovar o crédito, 19% não conseguiram, no caso do crédito de curto ou médio prazo. E no caso do crédito de longo prazo, o percentual de frustração foi de 37%.

“O fato é que o crédito está mais caro, seletivo e exigente, com os bancos mais cautelosos nas concessões”, diz o gerente de Política Econômica da CNI, Fábio Guerra. “Isso explica porque uma parte relevante das empresas que tentou renovar ou contratar crédito não conseguiu, e cerca da metade sequer tenha tentado”.

A pesquisa mostra ainda que 60% das indústrias buscaram crédito de curto ou médio prazo para capital de giro, pagar fornecedores e despesas com funcionários e adquirir matéria-prima. Já 21% das empresas apontaram que precisavam do recurso para investir, seja em máquinas e equipamentos, instalações ou pesquisa e desenvolvimento.

No crédito de longo prazo, 43% das indústrias apontaram que os recursos se destinavam a investimentos (sendo que 28% citaram investimentos em máquinas e equipamentos e 13% em instalações).

As opções mais apontadas pelas empresas para contornar o problema de crédito foi a redução dos custos tributários e administrativos sobre o crédito (como o IOF), a ampliação das linhas públicas de crédito e a simplificação de exigências impostas pelas instituições financeiras.

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