(23/04/2023) – “Iniciamos o ano de 2023 com um ambiente incerto para a realização de investimentos, tanto no mercado doméstico quanto principalmente no mercado externo. Entretanto, podemos notar que, no mercado doméstico, o índice de confiança do empresário apresenta uma leve tendência de recuperação”, disse Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente da Romi, na divulgação dos resultados de balanço do primeiro trimestre. “Essa melhora já se refletiu na entrada da Unidade de Máquinas, que nesse trimestre manteve os níveis de 2022”, completou.
Na comparação com o mesmo período de 2022, o aumento na entrada de pedidos da Unidade Máquinas foi de apenas 3,6%. No entanto, comparado ao último trimestre do ano passado, afetado pela queda de confiança do empresário industrial no período pré e pós eleitoral, a expansão foi de significativos 42,5%.
“Em 2023, podemos notar uma recuperação gradual da confiança do empresário industrial, assim como a utilização da capacidade instalada se manteve em níveis normais, o que demonstra um mercado doméstico com boas perspectivas de normalização ao longo do ano”, analisa o relatório que acompanha o balanço da empresa.
Já a Unidade Fundidos e Usinados apresentou redução de 35,4% na entrada de pedidos. Na avaliação da empresa, este resultado é consequência da redução de novos projetos ligados à energia eólica, que – diante da queda no preço da energia elétrica – estão sendo revistos ou postergados. “Os demais segmentos atendidos por essa unidade continuam com os níveis de pedidos similares ao ano de 2022”, informa o relatório.
Receita Operacional – No total das unidades da companhia (Máquinas, Fundidos e Usinados e da subsidiária alemã B+W), a receita operacional foi de R$ 259,2 milhões, queda de 9,2%, quando comparada à do mesmo trimestre de 2022. Segundo a empresa, o desempenho negativo se deve “à redução do faturamento de peças de grande porte da Unidade de Negócio Fundidos e Usinados”.
Máquinas Romi – A receita operacional líquida desta Unidade de Negócio atingiu R$ 165,2 milhões no 1T23, retração de 6,8% quando comparada ao 1T22. Na avaliação da empresa, este foi um reflexo da redução na entrada de pedidos do mercado externo, que foi em grande parte compensada pelo aumento significativo das receitas com locação de máquinas, negócio lançado pela companhia em meados de 2020.
B+W – O faturamento da subsidiária alemã B+W, em reais, atingiu um total de R$ 15,6 milhões no período janeiro a março de 2023, volume superior em 39,1% quando comparado ao 1º trimestre de 2022, reflexo do aumento das receitas com serviços de assistência técnica e peças de reposição.
Fundidos e Usinados – A receita operacional líquida desta Unidade de Negócio foi de R$ 78,3 milhões no 1T23, o que representa um volume de 19,1% menor em relação ao 1T22, devido à redução já mencionada dos negócios relacionados às peças fundidas e usinadas de grande porte para o setor de energia eólica.
O mercado doméstico foi responsável por 80% da receita consolidada da Romi no primeiro trimestre de 2023 – porcentagem igual à do 1T22. Considerando a receita obtida no mercado externo, que leva em conta as vendas realizadas pelas subsidiárias da companhia no Exterior (Alemanha, China, Estados Unidos, Itália, Reino Unido, França, México e Espanha) e as vendas diretas para os demais mercados, a distribuição do faturamento consolidado por região geográfica foi a seguinte: Brasil, 80%; Europa, 13%; América Latina, 3%; EUA, 3%; Ásia, 1%.
