São Paulo, 23 de dezembro de 2025

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

15/04/2023

Juros altos seguem como “freio de mão” da economia, diz CNI

(16/04/2023) – O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, afirmou que as taxas de juros elevadas vão continuar inibindo a atividade econômica, e por consequência a industrial, ao longo do ano.

De acordo com ele, mesmo com a expectativa dos primeiros cortes começarem em agosto, a Taxa Selic será mantida em patamar elevado, com efeitos negativos sobre o crédito, os investimentos, o consumo e o comércio.

“A nossa previsão é de que o Brasil encerre o ano com a inflação em 6% e a Selic em 11,75%”, diz Andrade.

O cenário pessimista é confirmado pelo Informe Conjuntural da CNI relativo ao primeiro trimestre de 2023, divulgado na última quarta-feira, 12.

A economia brasileira terá, segundo a pesquisa, uma expansão de apenas 1,2% em 2023, após alta de 2,9% no ano passado. E a indústria vai crescer não mais do que 0,1%, perante alta de 1,6% em 2022.

“O Brasil não tem política industrial e a indústria tem perdido fôlego, sufocada por uma série de disfunções, principalmente no sistema tributário”, critica Andrade. “Quando a indústria vai mal, o Brasil perde, porque é a indústria que paga os melhores salários, desenvolve tecnologia e inovação”.

Segundo o presidente da CNI, a expansão de 1,2% do PIB será financiada em grande parte pelo consumo das famílias, como ocorreu nos anos anteriores.

Os dados apontam para o aumento da massa salarial ao longo do primeiro semestre, mas com expectativa de desaceleração do avanço do emprego. A perda de tração na atividade econômica neste ano também ocorrerá pela queda do ritmo de crescimento do setor de serviços.

A virtual estagnação da indústria em 2023, com crescimento pífio de 0,1%, se deverá principalmente à queda da confiança, que colocou os investimentos e as contratações em um compasso de espera, diz Andrade.

Além disso, outro grande problema que preocupa o empresário industrial é o enfraquecimento da demanda, provocado pelos juros altos, elevado grau de inadimplência e de endividamento das famílias.

A queda na demanda – não apenas do consumidor final, mas também entre empresas, com o menor consumo de insumos industriais e bens de capital – já pode ser percebida na queda do faturamento da indústria.

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.