(07/09/2008) – Uma empresa madura, com produtos maduros. É assim que a MCS Engenharia, única fabricante nacional de CNCs, vai se apresentar ao mercado internacional. Na próxima semana, durante a IMTS 2008, em Chicago, a empresa faz sua estréia em feiras internacionais.
Na bagagem, levará o CNC Proteo e o Proteo Mini, produtos que consolidam a experiência adquirida pela empresa em seus 26 anos de atividades na área de CNCs. “Nunca nos aventuramos a participar de feiras internacionais, pois entendíamos que nossos produtos só se adequavam ao mercado brasileiro. Com o Proteo, lançado em 2007, isso mudou. É um produto diferenciado, uma solução melhor, mais simples e com qualidade técnica suficiente para essa nova empreitada”, afirma Edson Casagrande, diretor Técnico da MCS.
Para o diretor, o Proteo tem características muito valorizadas, especialmente no mercado norte-americano, como o fato de ter arquitetura aberta, capaz de conversar com os mais diversos protocolos de comunicação do mercado e de se interligar com vários tipos de equipamentos. “Além disso, é configurável, tanto em termos de aplicação como em termos de dispositivos, contando com entradas e saídas de comunicação com drivers em diversos protocolos”, explica.
Assim, não são as máquinas que precisam se adaptar ao CNC – como ocorre com a maioria dos CNCs do mercado mundial. O Proteo e o Proteo Mini é que são capazes de se adaptar às máquinas. Casagrande explica que em geral os CNCs têm módulos para tornos, centros de usinagem, HSM, fresadoras etc., cada um com um preço distinto. “Já o Proteo atende todas essas alternativas, incluindo máquinas de corte, oxicorte, máquinas de embalagem etc. com uma configuração única, inclusive as telas e o jeito de operar são completamente diferentes”, explica. “Quando o comando é ligado, ele lê os arquivos de configuração e entende o que deve fazer naquela máquina”.
CONTATOS – Apesar desses diferenciais, Casagrande diz que não está indo a Chicago com a perspectiva de fechar grandes contratos com fabricantes de máquinas. Avalia que o foco no mercado externo será semelhante ao nicho conquistado no mercado brasileiro, que é o de pequenas aplicações ou aplicações únicas.
Tanto que a maioria dos contatos pré-agendados são com empresas da área de motores/acionamentos. “Vamos nos reunir com empresas do segmento de motores, mostrar nosso produto a eles, as aplicações que já desenvolvemos no Brasil e sentir o que o nosso produto pode representar para esses fabricantes”, explica.
“Vamos mostrar que o equipamento é versátil, que pode se ligar a vários tipos de motores, supervisores, IHMs, CAD/CAM… Que é um equipamento preparado para isso, de baixo custo e que temos grande experiência em aplicação”, diz. No estande, a MCS contará com uma máquina didática, da CNC Service, “onde vamos focar as aplicações que já desenvolvemos no Brasil, para mostrar ao pessoal da área de drivers o que conseguimos fazer com máquinas bastante simples, em termos de montagem e configuração”.
MINI – O Proteo Mini é um “motion control”. “Motion control entre aspas, pois é um equipamento muito poderoso, contando com IHM e PLC integrados e que pode comandar até 8 eixos”, frisa Casagrande. Com o Mini – que é extremamente compacto, praticamente do tamanho de um CD -, a MCS tem desenvolvido diversas aplicações para máquinas de embalagens, alimentadores de prensas e prensas, para as quais um CNC normal seria muito caro. “Embora sejam equipamentos que não necessitam de um CNC sofisticado, precisam das funções de um CNC”, observa.
Já o Proteo é um CNC de até 8 eixos, solução completa que pode ser empregado em tornos, fresadoras, centros de usinagem, retíficas. “É o nosso produto aprimorado ao longo de 26 anos. Rápido, bonito, poderoso e muito versátil, que pode atender muitas requisições, incluindo corte de vidro, chapas, madeiras etc.”, informa. “Temos muita esperança que esse produto seja bom não só para o mercado brasileiro, mas também para muitos outros países”.
