(25/09/2022) – Pesquisa da CNI – Confederação Nacional da Indústria mostra que a confiança do empresário industrial brasileiro subiu em 27 dos 29 setores pesquisados, na passagem do mês de agosto para o mês de setembro.
De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) – Resultados Setoriais, o avanço teve forte contribuição da percepção mais favorável sobre o momento atual da economia brasileira em relação aos últimos seis meses.
Foram ouvidas na pesquisa da entidade 2.171 empresas, sendo 840 delas de pequeno porte, 800 de médio porte e 531 de grande porte, entre os últimos dias 1º e 12 de setembro.
A avaliação das condições atuais da economia do país avançou em todos os setores industriais, com exceção do setor de Veículos Automotores e Biocombustíveis.
As maiores altas de confiança foram registradas nos segmentos industriais de Impressão e Reprodução de Gravações (+7,0 pontos), Móveis (+5,8 pontos), Extração de Minerais Não Metálicos (+5,1 pontos), Produtos de Borracha (+4,8 pontos) e Calçados (+4,7 pontos).
O indicador varia de 0 a 100 pontos. Todos os valores acima de 50 pontos indicam confiança, e abaixo dos 50, a falta dela. Quanto mais acima e distante dessa linha de corte, mais disseminada está a confiança.
Outro dado importante recolhido pela pesquisa é que os quatro setores industriais que avaliavam que a economia estava piorando em agosto fizeram uma revisão do diagnóstico, e passaram a avaliar que as condições correntes da economia brasileira se mantiveram estáveis ou melhoraram. São eles os setores de Impressão e Reprodução, Metalurgia, Biocombustíveis e Móveis.
Dessa forma, de acordo com a pesquisa da CNI, pela primeira vez desde fevereiro de 2020 nenhum dos setores industriais avalia que a economia do país está pior do que nos seis meses anteriores.
A confiança está menor apenas nos setores de Biocombustíveis, que caiu de 57,4 pontos em agosto para 55,3 pontos em setembro, e de Veículos Automotores, no qual a confiança declinou de 58,6 pontos para 57,4 pontos.
Apesar dessas quedas, a CNI sublinha que todos os setores da indústria permanecem confiantes, com o indicador acima de 50 pontos.
