São Paulo, 16 de dezembro de 2025

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28/06/2009

Comércio com os BRICs cresce 500% em seis anos

(28/06/2009) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do primeiro encontro dos países do BRICs (grupo que reúne Brasil, Rússia, India e China), em Ecaterimburgo (Rússia). Em entrevista à agência russa Itar-Tass, Lula disse que a “a vitalidade das economias e a dimensão dos mercados internos dos países do grupo são armas poderosas e indispensáveis em matéria de crescimento global. Os dados mostram que essa força já está contribuindo para atenuar os efeitos da recessão global e indicam que os BRICs continuarão na linha de frente na retomada do crescimento, assim como deram contribuição indispensável para o dinamismo da economia internacional ao longo dos últimos anos”.

Na entrevista. o presidente revelou que o comércio do Brasil com os demais integrantes do grupo cresceu 500% em seis anos. “Em 2008, o intercâmbio comercial do Brasil com os três parceiros do grupo alcançou a cifra de US$ 49 bilhões, o que representa um crescimento de 500% na comparação com 2003″, disse, lembrando que “desde 2003, as economias do Brasil, Rússia, Índia e China foram responsáveis por 65% do crescimento mundial”.

De acordo com Lula, além de aprofundar as relações no plano bilateral, o encontro entre os países abre espaço para reflexão e atuação conjuntas mais amplas, sobre vários dos temas mais importantes da atual agenda internacional. Entre esses temas, destacou a necessidade de reforma das instituições multilaterais, financeiras e políticas. Lula lembrou também que Brasil e Argentina já utilizam suas moedas locais nas operações de importação e exportação. “Isso não significa eliminar o dólar, que ainda pode ser utilizado pelos agentes econômicos que queiram continuar a utilizá-lo. Mas oferece uma possibilidade de baratear as operações de compra e venda entre empresas dos dois países, ao eliminar o custo da intermediação cambial pelo dólar. A experiência é recente, e já demonstra ser viável, mas isso não se faz da noite para o dia. Demanda uma longa negociação e muito empenho, já que se trata de um assunto de grande complexidade técnica.”

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