São Paulo, 11 de dezembro de 2025

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17/05/2009

Usiminas lança programa para economizar R$ 1,2 bi

(17/05/2009) – A Usiminas anunciou na semana passada o Produtividade e Ação, programa de melhoria e eficiência com vistas à redução de custos. O projeto visa diminuir custos, identificar os principais gargalos e aumentar a capacidade produtiva. Segundo a empresa, são mais de 300 ações – a ser implementadas nas usinas de Ipatinga e Cubatão – com potencial de até R$ 1,2 bilhão em redução de custos. Entre dezembro de 2008 e março de 2009, já foram capturadas economias de R$ 176 milhões aproximadamente.

O anúncio foi feito na semana passada, em conjunto com a divulgação do balanço do primeiro trimestre, que apontou prejuízo de R$ 112 milhões no primeiro trimestre de 2009. A receita líquida alcançou R$ 2,67 bilhões, com redução de 25% em relação ao mesmo período de 2008. Para a empresa, os resultados, muito aquém dos normalmente alcançados pela Usiminas, são conjunturais e decorrentes do cenário atual de estresse econômico, que se refletiu negativamente nos mercados brasileiro e mundial de aços planos. 

“A drástica retração da demanda, verificada a partir do último trimestre de 2008, obrigou-nos a adequar a produção das nossas usinas à nova realidade. Passamos a operar num ritmo de apenas 50% da nossa capacidade”, afirma o presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco. Apesar do cenário de forte retração da demanda, a Usiminas informa que dará continuidade aos investimentos em curso, como a ampliação de capacidade de laminação e galvanização, atualização tecnológica, agregação de valor ao mix de produtos e redução de custos operacionais.

Além do programa Produtividade e Ação, a Usiminas passou a renegociar todos os contratos de abastecimento de matéria-prima, na busca do alinhamento dos custos de produção e dos níveis de estoques à queda da demanda. 

PERSPECTIVAS – Na avaliação da companhia, as perspectivas da demanda de aços planos para 2009 ainda não estão claras, apesar das medidas de incentivo que o governo brasileiro vem adotando para ativar o desempenho de setores que têm forte impacto na economia, como o segmento automotivo, de linha branca e da construção civil. Embora os estoques na rede de distribuição ainda estejam elevados, a expectativa é da retomada da economia brasileira e do mercado ao longo dos próximos meses. “Essa retomada, contudo, não será suficiente para que se verifique crescimento da demanda interna por aços planos em 2009 em relação a 2008”, informa o relatório divulgado pela Usiminas. 

O consumo mundial de aço deve recuar 15% em 2009 na comparação com 2008. Um terço da capacidade global do setor estará ociosa nesse período. A demanda externa por aço, que até o agravamento da crise sustentou quase metade da produção brasileira, não dá sinais de recuperação significativa. “A estimativa preliminar do World Steel Association é de queda em torno de 19% este ano, em relação a 2008”, cita o documento da siderúrgica.

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