
A OSG Tungaloy acaba de lançar no Brasil – durante a F+M+U, em Joinville – sua mais recente linha de fresas de metal duro, a Phoenix. Trata-se de uma fresa de topo esférica, toroidal, de três cortes e com raio de canto.
“A Phoenix possibilita maiores avanços em desbaste e acabamento de moldes e ainda conta com uma faca a mais que a dos concorrentes”, garante Yuji Konda, supervisor Técnico da OSG Tungaloy. Para o supervisor, um dos destaques tecnológicos do projeto da Phoenix é a hélice, que chega até o centro da ferramenta. Esse recurso – explica – diminui a resistência de corte e gera cavacos mais finos, contribuindo para o prolongamento da vida das ferramentas.
De acordo com o supervisor, a OSG, no Japão, tem investido pesadamente no desenvolvimento de soluções para três segmentos, definidos como seus principais focos de atuação: automotivo, aeroespacial e ferramentaria. No caso específico das ferramentarias, que estão enfrentando dificuldades devido a proximidade com a China, a OSG tem procurado desenvolver ferramentas que aumentem a produtividade das ferramentarias. A Phoenix, que está sendo lançada agora no Brasil, é uma das integrantes dessa nova série de produtos.
Outra linha que integra a nova série são as brocas longas, disponíveis em três versões. A FTO- M-GDXL, em metal duro, com canal helicoidal e furos de refrigeração, podendo furar materiais até 45 HRC. Tem também dupla guia, mantendo a precisão do furo, além de apresentar boa precisão nos furos cruzados.
Já o modelo FTO-GDXL é voltado para a operação em aços e ferros fundidos no setor de autopeças. Também em metal duro pode produzir furos de até 30x o diâmetro, sem pica-pau. A outra versão é a CAO GDXL, de metal duro sem cobertura, volta para aplicação em alumínio e alumínio fundido, também sem pica-pau.
Segundo Yuji Konda, a grande vantagem das novas brocas longas, em comparação com as brocas-canhão e as de HSS, está na velocidade que permitem realizar os trabalhos de furação profunda, sem desvios. “Em relação às brocas canhão, nossa nova linha oferece uma produção de furos profundos muito mais rápida”, observa.