São Paulo, 30 de abril de 2024

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21/11/2015

Múltis brasileiras buscam agregar tecnologia no exterior

(22/11/2015) – Diferentemente das empresas americanas, europeias e japonesas – que em geral se internacionalizam para conquistar novos mercados – as companhias brasileiras, quando se implantam no exterior, o fazem basicamente para aumentar a eficiência e agregar novas tecnologias.

Esta é a principal conclusão da pesquisa "Competitividade das empresas multinacionais brasileiras", desenvolvida pelo Centro de Estudos em Competitividade Internacional da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e com a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da mesma universidade, e que foi divulgada no início deste mês.

De acordo com o estudo, 42% das multinacionais brasileiras consideram o acesso a tecnologias como fator muito importante para o processo de internacionalização. Em segundo lugar, para 38% das empresas, está o acesso a recursos para melhorar a eficiência.

“Só para 10% e 8%, respectivamente, são fatores primordiais a proximidade de clientes e o acesso a mercados”, diz a pesquisadora Maria Tereza Fleury, da FGV, que coordenou os trabalhos. “É uma diferença profunda para com as multinacionais dos países economicamente consolidados, cujo principal objetivo é basicamente este”.

Para Maria Tereza, trata-se de um bom sinal – já que expressaria realismo diante do fato de as empresas brasileiras serem, com raras exceções, pouco desenvolvidas tecnologicamente – e uma prova de que as multinacionais brasileiras do setor industrial querem modificar este cenário.

São elas que constituem, tradicionalmente, o grosso das empresas brasileiras internacionalizadas. Ao todo, segundo a pesquisa, as múltis já somam 210 empresas, das quais cerca de 60%, ou 120 companhias, pertence ao setor secundário.

O setor terciário comparece com 79 empresas, e o primário, com apenas 11. Houve, aliás, um crescimento expressivo na totalidade de multinacionais brasileiras na última década. Elas eram 44 em 2006, passaram a 95 em 2010 e chegaram agora aos 210. No setor secundário, os segmentos industriais mais presentes são o automotivo, de equipamentos de transporte e de bens de capital.

Ao lado das empresas de TI – participantes do setor terciário – também são estas companhias as que mais procuram na internacionalização obter conhecimento tecnológico e aproximação com os concorrentes, embora gigantes como a Embraer, WEG e Gerdau não descartem, obviamente, também ampliar mercados enquanto agregam novas tecnologias ao portfólio. Argentina e Estados Unidos são os países que contam com o maior número de subsidiárias de indústrias brasileiras.

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