(16/11/2014) – A Esab comemora 110 anos em 2014. Uma das líderes em tecnologia de soldagem e corte no mundo, a história da companhia começou em 1904, quando Oscar Kjellberg apresentou a patente para o eletrodo revestido. A invenção de Kjellberg era mais do que a introdução de um novo produto original, ela representou o início da era moderna da soldagem.
A companhia também foi responsável pelo desenvolvimento dos processos TIG e da soldagem MIG/MAG, além da invenção da primeira máquina de soldagem por fricção. As inovações continuaram durante a segunda metade do século XX e, mais recentemente, foi responsável pelos novos padrões de alta velocidade em Soldagem por Arco Submerso (SAW) e o processo de nova geração, ICE.
A aquisição, em 2014, da Victor Technologies, fabricante de soluções de corte, controle de gás e soldagem, com marcas reconhecidas, ampliou ainda mais o portfólio da Esab, dotando-a com a mais ampla gama de soluções para a indústria mundial de soldagem e corte. Assim como a Esab, a Victor, que recentemente celebrou o seu centenário, tem longa história de inovação. A Esab está presente em quase todos os países do mundo, com mais de 8.700 funcionários e unidades produtivas em quatro continentes.
Esab no Brasil – A companhia iniciou suas atividades no País em 1948. Cinco anos depois, motivada pela proibição das importações, inaugura sua fábrica. Para garantir a continuidade da produção até que a planta estivesse pronta, na última licença de importação foram trazidas 360 toneladas em insumos: o suficiente para três anos de consumo.
O grande salto da empresa ocorreu na década de 70, durante o “milagre econômico” brasileiro. Em texto publicado no hotsite, a Esab lembra do período de expansão da indústria naval e ainda de grandes obras e construções. “A Esab era a única empresa do ramo de soldagem equipada e preparada para acompanhar o ritmo do país. A empresa também firmou uma parceria com a White Martins, que na época tinha mais de 700 pontos de venda, e, com isso, ampliou sua área de atuação. Diante de todo esse cenário, sua participação no mercado só poderia aumentar. E aumentou. Passou de 30% para 65%”.
No início da década de 80, a Esab comprou uma empresa paulista, a Armco, que também fabricava equipamentos e transferiu a fábrica de máquinas – construída em 74 – para São Paulo. Tempos depois, fez uma nova parceria com a White Martins, e a linha de produção de equipamentos foi para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por três anos. Até que, no início dos anos 90, retornou a Contagem. Nessa época, a fábrica já estava consolidada, desenvolvendo e produzindo, aqui no Brasil, vários produtos. Em 1975, tinha uma máquina em linha; hoje, já são mais de 50.
Em 1991, partiu para mais um desafio: iniciou a fabricação de arames tubulares, pois via que esse produto poderia reduzir os custos do cliente. A princípio, havia uma resistência do seu consumidor, habituado a usar o eletrodo revestido. Atualmente, a Esab tem uma segunda unidade em Contagem, produzindo arames tubulares em larga escala, com as mais avançadas técnicas.
O histórico completo pode ser acessado em www.esab.com.br/110.
