(10/03/2013) – O novo CNC 8060, lançado pela Fagor Automation no início do mês na feira Timtos, em Taiwan, exigiu dois anos de desenvolvimento, intenso programa de testes e um grande volume de recursos. E o resultado deixou Pedro Ruiz de Aguirre, CEO da empresa, muito satisfeito. “É um produto de alto valor agregado, muito compacto e muito sólido que incorpora as mais recentes tecnologias de eletrônica, hardware, software e IHM”, afirma.
Aguirre observa que o novo CNC é o resultado dos desenvolvimentos progressivos da Fagor e do investimento constante em pesquisas: 10% das vendas anuais, em média, são aplicados em P&D. “É um compêndio de tudo o que sabemos sobre controles numéricos”, resume.
O executivo destaca que se trata de um produto que, sem renunciar à possibilidade de trabalhar em linhas totalmente automáticas, pode ser operado manualmente e cita várias das novidades incorporadas ao produto, como os novos algoritmos, editores gráficos ea otimização da dissipação de calor.
“Tiene buena pinta” – Para explicar seu sentimento em relação ao 8060, Aguirre recorre a uma expressão típica dos espanhóis: “Tiene buena pinta”, diz. Se simplesmente traduzida para o português, a expressão perderia muito do seu significado. Pois, mais do que “ter boa pinta” ou de ter boa aparência, para merecer a expressão determinado produto deve ter um algo a mais, algo que o torna atraente e que passa a sensação de que é realmente necessário. “E eu acredito que o nosso produto realmente tem esse algo a mais a oferecer”, informa. “O que precisamos agora, a partir de seu lançamento, é ser capazes de apresentar ao mercado e aos nossos clientes todas as qualidades do 8060”.
Aguirre comenta que a Fagor Automation, apesar das dificuldades atuais verificadas em alguns mercados importantes, prevê crescimento global de 6% em 2013, em comparação ao ano passado. Em sua análise, o 8060 não deve ter grande influência nos resultados do atual exercício, já que os negócios nessa área, em especial junto aos fabricantes de máquinas, necessitam de um longo período de maturação. “A partir do próximo ano já deve ter impacto maior nas nossas vendas e, dentro de três ou quatro anos, acredito que o 8060 deve ter participação significativa no nosso faturamento”, afirma.
Para o CEO, o fato de ser um produto muito competitivo e ter alto valor agregado abre novas perspectivas para a empresa, tanto entre os clientes atuais quanto na conquista de novos clientes. “Estamos muito orgulhosos de ter produzido o 8060 e de apresentá-lo ao mercado”, afirma. “E as respostas que estamos recebendo do mercado confirmam nossas expectativas”.
(*) Antonio Borges viajou a Espanha a convite da Fagor Automation
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