São Paulo, 18 de dezembro de 2025

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17/12/2025

Indústria de máquinas agrícolas prevê leve alta em 2026

(18/12/2025) – O setor de máquinas agrícolas enfrentou um cenário bastante complexo em 2025. No mercado externo, destaque para o tarifaço que praticamente inviabilizou as exportações para os EUA, e, no mercado interno, as altas taxas de juros que restringiram as vendas.

Pedro Estevão, presidente da CSMIA – Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, lembra que o primeiro semestre foi bastante positivo para o setor, com crescimento de 20% sobre o mesmo período do ano anterior. Porém, o segundo semestre ficou abaixo das expectativas. “Tanto que nossa previsão é encerrar o ano com alta de 8%”, disse Estevão ao site Notícias Agrícolas.

“[No início do segundo semestre] Quando entrou o Plano Safra e o Moderfrota veio com taxa de 13,5%, os agricultores consideraram muito caro e isto segurou as vendas”, observou, acrescentando que, em seguida, veio o tarifaço dos EUA que trouxe bastante instabilidade ao mercado.

Some-se a esses fatores o fato de os preços das commodities que estavam em baixa, principalmente soja e milho, que são os dois produtos responsáveis pela grande maioria das vendas de máquinas agrícolas. O excesso de oferta global explica a queda de preço.

Já café e laranja, assim como a pecuária, apresentaram desempenho positivo. Isso explica, segundo Estevão, o fato de as vendas de tratores de pequeno porte, com até 100 CV, terem apresentado crescimento de 20% no ano. Além disso, os tratores de baixa cavalagem, em geral voltados à agricultura familiar, podiam contar com o Pronaf, com taxa de juros bem menor, de apenas 5,5%.

A nível mundial – os grãos de forma geral estão com preços baixo. Excesso de oferta mundial. Período baixa. Preço de soja chegou a estar 17 $ o bushelem 19-20  – hoje 10$. Larajnjua e café faturaram mais, cana veio bem no 1] sem, mas não no segundo. Soja milho e trigo são maiores em todo o mundo. Quando esses preços estão baixo…

Para 2026, a indústria prevê um cenário bastante semelhante ao de 2025. “Não se consegue enxergar gatilhos que possam alterar esse quadro, nem para cima nem para baixo”, comentou Estevão. “Os juros não devem mudar muito (e isso só deve ocorrer no segundo semestre) e o preço das commodities também não”.

“Entendemos que o mercado será muito parecido com o deste ano. A previsão é de um mercado flat para o próximo ano, com crescimento de 3,4%”, disse. “É um percentual bastante modesto, reflexo do que os fabricantes estão observando no mercado, especialmente com o tarifaço e os juros altos”, afirmou o dirigente.

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