São Paulo, 06 de dezembro de 2025

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06/12/2025

Venda de implementos rodoviários registra queda em 2025

(07/12/2025) – A indústria brasileira de implementos rodoviários registrou de janeiro a novembro de 2025 um recuo de 6,05% no total de produtos emplacados.

No período, as empresas do setor entregaram ao mercado 137.319 implementos rodoviários, diante de 146.169 unidades em igual período de 2024.

A queda enquadrou-se dentro do cenário da indústria de caminhões, que também apresentou oscilação negativa.

De acordo com levantamento da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, no mercado de caminhões, de janeiro a novembro de 2025, as vendas recuaram 8,33%.

“É preciso que haja alguma medida de fomento que impacte positivamente as vendas de implementos rodoviários e caminhões por seu papel-chave no desempenho econômico”, afirma José Carlos Spricigo, presidente da Anfir – Associação Nacional Fabricantes de Implementos Rodoviários. “Os dois produtos são termômetros da economia”.

O segmento de Pesados, que incluem os reboques e semirreboques, registrou recuo de 19,82%. De janeiro a novembro desse ano, o setor logístico adquiriu 65.580 unidades. Em igual período de 2024, as vendas foram de 81.786 implementos.

No entanto, merece destaque o segmento de Baús Carga Geral, que apresentou crescimento de 20,47%. O produto sofre os efeitos positivos do desempenho do e-commerce e estímulos de venda sazonais, como a Black Friday, que aceleram as vendas fazendo os centros de distribuição girarem seus estoques.

O segmento de Leves, no qual estão especialmente as carrocerias sobre chassis, manteve o resultado positivo no ano. De janeiro a novembro de 2025, as empresas que produzem implementos rodoviários nesta classe comercializaram 71.739 produtos.

No mesmo período do ano passado, elas venderam 64.383 unidades, o que representa crescimento de 11,43%.

As razões apontadas pela Anfir para a queda de vendas do setor são a inflação e o aumento das taxas de juros, que afetam a decisão de investimento das empresas de transporte. O aumento dos custos de produção e a falta de insumos também estão pressionando o setor.

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