São Paulo, 05 de dezembro de 2025

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25/10/2025

Setor de máquinas será o protagonista da economia verde

(26/10/2025) – Às vésperas da COP 30, o Brasil quer se consolidar como protagonista na transição global para uma economia verde e de baixo carbono. E, no centro dessa transformação, está a indústria nacional de máquinas e equipamentos.

Esse foi o tom do seminário “Inteligência Ambiental: Vetor da Competitividade Industrial”, promovido pela Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, que reuniu representantes do setor, autoridades e especialistas para debater os caminhos da sustentabilidade e da inovação.

Durante a abertura, o diretor conselheiro da Abimaq, Daniel Godinho, enfatizou o papel de destaque da indústria nacional dentro do tema: “São as nossas máquinas que permitem produzir com menos, reduzir desperdícios e elevar padrões de qualidade. Eficiência é o novo nome da sustentabilidade”, disse Godinho.

O ex-ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, foi o palestrante principal do evento, com a apresentação do tema “O Setor de Máquinas e Equipamentos como Protagonista da Nova Economia”.

Segundo ele, o Brasil vive um momento único para transformar sua vantagem ambiental em liderança econômica global e reúne todas as condições para se consolidar como a maior potência verde do planeta.

“Nosso território, a matriz energética limpa e o volume de água renovável, o dobro da soma dos Estados Unidos, Índia e China, demonstram nosso diferencial”, afirmou Leite, apontando também o agronegócio brasileiro como um dos principais motores dessa transformação.

De acordo com o ex-ministro, existem trilhões de reais em oportunidades na economia verde até 2030 e quem souber aproveitá-las poderá liderar o mercado global.

Segundo Joaquim Leite, a transição energética e o saneamento básico, com R$ 700 bilhões previstos até 2033 para tecnologias de tratamento, reuso e automação, representam igualmente vetores de oportunidades para a indústria nacional.

Além disso, o Brasil deve mobilizar R$ 450 bilhões em investimentos de hidrogênio verde até o final do ano e receber R$ 200 bilhões em investimentos em energia eólica até 2030. Outra vantagem citada por ele foi a exploração das terras raras, das quais o Brasil utiliza só 1% do seu potencial.

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