São Paulo, 05 de dezembro de 2025

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11/10/2025

Produção e venda de veículos caem no 3º tri e acendem alerta

(12/10/2025) – Após um primeiro semestre de bons resultados diante do mesmo período de 2024, a segunda metade do ano começou com dados não muito bons para o setor automotivo brasileiro, na avaliação da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

A produção sofreu uma inversão de curva, fechando o terceiro trimestre com um recuo de 0,8% frente ao mesmo período do ano passado.

O setor de pesados contribuiu decisivamente para essa baixa, com queda de 9,4% ante o terceiro trimestre de 2024.

No caso dos leves, houve redução de 0,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Apesar disso, a marca de 2 milhões de veículos foi alcançada nesta semana. No acumulado do ano, a produção ainda está acima do visto de janeiro a setembro de 2024, com alta de 6%.

Os dados do último trimestre, no entanto, indicam dificuldades para o setor manter o desempenho.

“Os números do período de julho a setembro nos preocupam por indicarem a perda da tração que verificamos na primeira metade do ano e nos impõem o desafio de uma recuperação considerável no último trimestre, diante de uma base muita boa do final do ano passado”, afirmou Igor Calvet, presidente da Anfavea.

O segmento com melhor resultado de produção no ano é o de ônibus, com crescimento de 13,4% ante o mesmo período de 2024, contrastando com a queda de 3,9% dos caminhões.

Mas os emplacamentos, que tiveram alta de 7,2% no primeiro trimestre e de 2,9% no segundo, recuaram 0,4% de julho a setembro.

O varejo de veículos nacionais teve retração de 8,1% no acumulado do ano, um resultado que seria pior sem o programa Carro Sustentável, cujos modelos inscritos tiveram incremento de 24% nas vendas.

Até os importados verificaram ritmo mais lento de emplacamentos em setembro. Os modelos chineses, porém, tiveram o terceiro mês seguido de recorde, com mais de 18 mil registros.

As exportações seguem como o melhor indicador do setor, com elevação acumulada de 51,6% em comparação com os embarques de janeiro a setembro de 2024, totalizando 430,8 mil veículos.

A situação com a Colômbia, entretanto, causa grande preocupação por conta do fim do acordo bilateral e da criação de um Imposto de Importação de 16,1% para automóveis brasileiros já neste mês de outubro. Outro ponto de atenção é a desaceleração da economia do México.

Já os embarques mais que dobraram para a Argentina nesses nove meses em comparação com igual período de 2024, com elevação de 130,6%. É um volume tão representativo que vem sendo fundamental para manter a alta de 6% na produção no acumulada deste ano.

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