(22/06/2025) – A fabricante paulista de carrocerias de ônibus Caio está em fase final de entendimento com a prefeitura de São Manuel para instalar, nesta cidade do interior paulista, a sua nova unidade industrial, que poderá gerar até 1 mil empregos.
As negociações se intensificaram após reunião de diretores da empresa com o prefeito Ordilei Félix e outras autoridades, na qual foi apresentada uma proposta concreta: a instalação da nova unidade na área da cidade onde está sendo implantado um novo polo industrial.
A Caio protocolou junto à Prefeitura um requerimento formal solicitando a doação de um terreno de 100 mil m² no Distrito Industrial II, às margens do km 273 da Rodovia Marechal Rondon.
O projeto prevê a construção de uma planta industrial de cerca de 20 mil m². embora a prefeitura tenha acenado para o grupo empresarial a possibilidade de destinação de uma área maior, para eventuais futuros investimentos da empresa.
Outros benefícios oferecidos à Caio, além da doação do terreno, são a infraestrutura completa para o local, dez anos de isenção fiscal e programas de qualificação profissional por meio do Sistema S. A expectativa da empresa é iniciar as atividades na nova unidade fabril até o final de 2026.
Antes de progredir com São Manuel, o Grupo Caio havia iniciado tratativas e priorizado a cidade de Botucatu, também no interior de São Paulo, onde a companhia já mantém uma unidade industrial. No entanto, a ausência de área disponível e a falta de propostas de incentivos fiscais inviabilizaram o avanço do projeto naquele município.
“A chegada da Caio é um marco para São Manuel”, comemorou o prefeito Odirleri Felix. “Vai ser uma mudança de patamar para a cidade e um grande estímulo para a ocupação do nosso novo polo industrial, que pretendemos, em até dois anos, esteja com 80% de ocupação e gerando até 2 mil empregos diretos e indiretos”.
Segundo o prefeito, além da Caio, outras 10 empresas já confirmaram interesse em se instalar no novo distrito, que terá 200 mil m². Os setores são variados – metalurgia, logística, construção civil, editoração e fabricação de autopeças. Todas vão contar com os mesmos incentivos fiscais e apoio à qualificação de mão de obra.
