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São Paulo, 03 de julho de 2025

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14/06/2025

Empresas francesas pretendem investir R$ 100 bilhões no Brasil

(15/06/2025) – Quinze grandes empresários franceses que têm negócios no Brasil em variados setores se comprometeram a investir, nos próximos cinco anos, R$ 100 bilhões no país. O compromisso foi firmado em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Paris, na França, no início deste mês.

A França é a terceira maior origem de investimentos diretos no Brasil. São US$ 66,34 bilhões em estoque.

Segundo o Palácio do Planalto, a estimativa é de que mais de 1 mil empresas francesas atuem no Brasil, com a geração de 500 mil postos de trabalho.

Em coletiva de imprensa, o presidente Lula disse que é sua função abrir o diálogo entre os empresários brasileiros e estrangeiros para ampliar os negócios no país.

“O papel do presidente é abrir a porta e dizer para os caras: ‘olha, estão aqui as possibilidades, nós produzimos isso, nós oferecemos isso, o que você tem para nos oferecer?’, e fazer negócio. E foi isso que eu fiz aqui na França”, afirmou o mandatário brasileiro.

Produção de Helicópteros – Outro projeto discutido entre Lula e o presidente da França, Emmanuel Macron, é o de cooperação para produção de helicópteros na fábrica da empresa brasileira Helibrás, em Itajubá (MG).

De acordo com o ministro das relações exteriores, Mauro Vieira, os helicópteros, que poderão servir às polícias estaduais e aos governos estaduais, poderão também ser empregados pelas agências de saúde e com objetivos de defesa e controle do meio ambiente.

“As instalações de Itajubá poderão ainda ser utilizadas para futuras exportações para outros países da região que tenham interesse”, acrescentou o ministro.

Brasil e França assinaram ainda, na viagem de Lula, acordos bilaterais de cooperação para o desenvolvimento de vacinas e produtos laboratoriais, envolvendo a Fiocruz e instituições francesas, como o Instituto Pasteur.

Sobre o acordo do Mercosul com a União Europeia (UE), Lula questionou a tese de que a agricultura francesa seria prejudicada pelo agronegócio brasileiro.

O presidente destacou que a afirmação não está correta, porque existem cotas para exportação de produtos brasileiros.

“O Brasil compra muita coisa da França e a política comercial tem de ser sempre uma via de mão dupla”, sublinhou Lula.

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