(25/05/2025) – As indústrias da região de Campinas, interior de São Paulo, aumentaram a produção neste mês de maio, com 60% delas utilizando mais de 70% da capacidade instalada.
É o que mostra a sondagem divulgada na última terça-feira, 20, pela regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
Segundo o levantamento, 4 em cada 10 indústrias operam entre 70,1% e 80% da capacidade, e 2 em cada 10 com 80,1% a 100%. Em maio do ano passado, 84% das indústrias da região usavam mais de 50% da capacidade – agora são 90%.
A elevação da capacidade produtiva refletiu no aumento do volume de produção e na geração de empregos. Segundo o levantamento da Ciesp, 10% das empresas participantes declararam elevação da produção e 70% mantiveram o nível estável, um cenário melhor em comparação com 2024.
Em maio do ano passado, 74% das indústrias pretendiam manter estável ou aumentar a produção, contra os 80% atuais. Ainda houve queda no número de companhias que diminuíram a produção, 20% neste mês contra 26% de igual período do ano passado.
De acordo com a entidade, com base no novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o setor industrial da região também foi o segundo que mais criou emprego no acumulado de janeiro a março deste ano.
O setor foi responsável pela criação de 5.356 postos com carteira assinada, ou 27,93% das 19.179 novas vagas. A primeira colocação foi da área de serviços, com 7.968 empregos (41,54%).
O Ciesp de Campinas também divulgou dados de exportação e importação das empresas em sua área de atuação, formada por 19 municípios. Em abril, as exportações somaram US$ 300 milhões (R$ 1,7 bilhão), enquanto as importações ficaram em US$ 1,4 bilhão (R$ 7,95 bilhões), aumento de 10% em relação ao mesmo mês de 2024.
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, as exportações somaram US$ 1,3 bilhão (R$ 7,38 bilhões). As importações totalizaram US$ 4,2 bilhões (R$ 23,85 bilhões), elevação de 13,8%.
Os principais destinos dos produtos exportados são os Estados Unidos, Argentina e Países Baixos. Os importados vêm principalmente da China, Estados Unidos e Índia.
Fonte: Correio Popular