(11/05/2025) – Pesquisa do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que em março de 2025 a produção industrial brasileira cresceu 1,2% frente a fevereiro.
Diante de março de 2024, houve crescimento de 3,1%, décima taxa positiva consecutiva e a mais intensa desde outubro de 2024 (6,0%). O acumulado no ano foi a 1,9% e o dos últimos 12 meses chegou a 3,1%.
De fevereiro para março de 2025, três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram expansão na produção.
Dentre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,4%), indústrias extrativas (2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (13,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%).
Contribuições positivas foram registradas também pelos setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,1%), de móveis (5,6%), de máquinas e equipamentos (1,7%), de produtos diversos (5,0%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (3,0%).
Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram queda na produção, produtos químicos (-2,1%) e produtos alimentícios (-0,7%) exerceram os principais impactos na média da indústria, com a primeira eliminando o avanço de 2,0% registrado no mês anterior, e a segunda voltando a recuar após acumular expansão de 3,7% no período dezembro de 2024-fevereiro de 2025.
Outras influências negativas relevantes vieram de impressão e reprodução de gravações (-9,2%) e de metalurgia (-1,0%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (3,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (2,4%) mostraram os resultados positivos mais acentuados em março de 2025 e eliminaram as quedas registradas no mês anterior: -2,8% e -0,8%, respectivamente. O setor produtor de bens intermediários (0,3%) também assinalou crescimento,
Por outro lado, o segmento de bens de capital, ao recuar 0,7%, mostrou a única taxa negativa em março de 2025 e eliminou parte do avanço de 3,3% acumulado nos dois primeiros meses do ano.