(27/02/2025) – A icônica estatueta do Oscar, criada em 1928, retrata um cavaleiro segurando uma espada de cruzado em pé sobre um rolo de filme com cinco raios, significando os cinco ramos originais da Academy Awards (atores, diretores, produtores, técnicos e escritores). Desde 2016, é confeccionada em bronze, em liga composta principalmente de cobre e estanho, e recoberta com ouro 24 quilates.
Aproveitando a expectativa criada pela presença do filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” e de Fernanda Torres entre os concorrentes na edição de 2025, o Conselho Federal de Química (CFQ) produziu um texto que mostra como a ciência está por trás da produção do troféu mais cobiçado do cinema mundial.
Segundo o CFQ, o processo de fabricação começa com a modelagem da estatueta em cera. Em seguida, ela é mergulhada em areia de sílica para formar um molde cerâmico. Após a remoção da cera, o bronze derretido é vertido nos moldes, dando forma à estatueta.
Depois do resfriamento, a peça passa por um polimento minucioso para eliminar qualquer imperfeição, garantindo um acabamento impecável antes da aplicação do ouro.
Para alcançar seu brilho inconfundível, a estatueta passa por um processo de galvanoplastia, recebendo camadas de cobre e níquel antes do revestimento final com ouro 24 quilates. Por fim, é fixada sobre uma base arredondada e enviada para a Academia, pronta para ser entregue aos vencedores da noite mais importante do cinema.
O design da peça foi criado em 1927 por Cedric Gibbons, então diretor de arte da produtora de filmes Metro-Goldwyn-Mayer. A peça foi esculpida pelo artista norte-americano George Stanley.
A estatueta tem 34,29 cm de altura e pesa 3,85 kg e atualmente é produzida pela empresa UAP Polich Tallix. O tempo de fabricação/entrega das 50 estatuetas, de acordo com o site da Academy Awards, é de três meses.
