São Paulo, 06 de dezembro de 2025

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25/01/2025

Produção de caminhões e ônibus dá um salto em 2024

(26/01/2025) – Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a produção de caminhões em 2024 foi 40,5% maior que em 2023. Foram produzidas 141,3 mil unidades no ano passado, diante de 100,5 mil no anterior.

Da mesma forma, houve alta de 34,7% no volume de produção de ônibus. Foram feitos 27.700 chassis em 2024, enquanto no ano anterior o volume foi de 20.600 unidades.

“Em 2024, o mercado de caminhões se aqueceu por causa das vendas de pesados e semipesados”, explica o vice-presidente da Anfavea, Eduardo Freitas. “Porém, eles atenderam mais as operações de bens e serviços, assim como as de construção civil. Mas neste ano, a indústria vai voltar a produzir para o agronegócio, que promete recorde de produção”, indica Freitas.

Com relação aos ônibus, Freitas acredita que o bom desempenho do segmento no ano passado pode se manter em 2025, já que está prevista a continuidade do Programa Caminho da Escola, que deve levar a indústria a produzir mais veículos.

A performance até surpreendente do setor de fretamento, que teve uma expansão de 80% no ano passado, também não deve decepcionar neste ano, pois trata-se de uma área que tende a acompanhar o crescimento do PIB, assim como o segmento de ônibus urbanos, o mais representativo do setor, que cresceu 11% em 2024.

Cautela – No entanto, as projeções da entidade para o segmento de pesados em 2025 são, no mínimo, cautelosas. Para a associação, as fabricantes deverão produzir não mais do que 169,4 mil caminhões e ônibus em 2025, apenas 0,2% a mais do que os 169 mil de 2024.

A cautela está relacionada às altas taxas de juros, que podem gerar dificuldade de acesso às linhas de crédito. Boa parte das compras de veículos comerciais é feita por meio de planos de financiamento.

A Anfavea prevê aumento substancial da taxa básica de juros (Selic), que deve sair dos atuais 12,25% ao ano para 14,25%. Portanto, para a entidade, se esse número se confirmar, haverá impacto negativo, que pode inibir as vendas do segmento.

Um alento pode vir da própria dinâmica do mercado. Freitas diz que grandes empresas do setor de transporte que compraram caminhões em 2020 devem renovar suas frotas no correr deste ano.

 

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