São Paulo, 06 de dezembro de 2025

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25/01/2025

O bom desempenho do setor de máquinas de construção em 2024

(26/01/2025) – O setor de máquinas de construção – que engloba tratores de esteira, retroescavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras, rolos compactadores, minicarregadeiras e manipuladores telescópicos – apresentou boa recuperação em 2024, após o recorde histórico de 2022 e a leve retração de 2023.

Segundo dados apresentados pela Anfavea na semana passada, as vendas no atacado cresceram 22,4%, na comparação com o ano anterior. No total, foram comercializadas 37.148 unidades, o que coloca 2024 como o segundo melhor ano do segmento no país. Para 2025, a entidade projeta vendas de 38.200 unidades, leve alta de 3%.

Ainda segundo a Anfavea, o crescimento de vendas de máquinas de construção foi puxado pela construção civil, que aumentou a sua participação nas compras de 37% para 42%. No sentido oposto, as exportações dessas máquinas tiveram um recuo de 12,5%, totalizando 14.538 unidades embarcadas, quase metade delas para os Estados Unidos. Para este ano, a expectativa é de enviar o mesmo volume para o exterior.

Alerta sobre Importações – De acordo com a Anfavea, o ponto de maior atenção no momento é para as importações. O crescimento acentuado dos importados transformou o superávit em déficit na balança comercial desde o ano passado, dobrando o déficit em 2024.

Mais de 55% das máquinas importadas são oriundas da China, e 26% da Índia. “A participação da China na importação de máquinas nas Américas, por sinal, dobrou em 2024; de 20,7% para 43% em de construção e de 7,7% para 12,7% em agrícolas”, informa a entidade.

“Nos causa grande preocupação o aumento da participação das máquinas importadas nas compras públicas, com destaque para as empresas com menos de 20 empregados”, avaliou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. “Estamos levando ao poder público essa questão que prejudica o nível de emprego no Brasil, a competitividade das nossas empresas, a inovação e até o atendimento dos clientes, que no final do processo sofrem com falta de uma rede confiável para assistência técnica. O resumo é que todos no país saem perdendo”.

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