São Paulo, 26 de julho de 2024

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25/05/2024

Máquinas agrícolas: apesar da alta em abril, vendas seguem em baixa no ano

(26/05/2024) – Apesar da alta de 8,9% em abril, na comparação com março, as vendas de máquinas agrícolas apresentaram expressivo declínio no primeiro quadrimestre do ano. De acordo com dados divulgados em entrevista coletiva pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram comercializados no período 14.615 equipamentos, queda de 11,6% no comparativo com 2023 e de 9,3% em relação a 2022.

Propriamente no mês de abril, chegaram ao mercado 4,21 mil unidades, ante 4,28 mil no mesmo mês do ano passado, recuo de 1,7%.

Já as exportações no quadrimestre somaram 2.077 equipamentos, queda de 34,9% na comparação com 2023. Em abril, os embarques somaram 515 unidades, um recuo de 37%.

Para Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, fatores como os preços das commodities, a falta de financiamento e as questões climáticas cada vez mais sérias contribuíram para esse encolhimento do mercado, sobretudo para as colheitadeiras, que têm valor agregado maior que os tratores de rodas.

Leite observou que seria estratégico impulsionar as vendas de máquinas agrícolas no Brasil, dada a qualidade tecnológica destas e a importância crescente que desempenham na agropecuária do país.

“Os equipamentos apresentados na última Agrishow, por exemplo, possuem alto nível de tecnologia embarcada”, disse o presidente da Anfavea. “São produtos que se revertem em aumento de produtividade para todos os tipos de clientes, dos mais familiares aos grandes grupos do agronegócio”.

Para Leite, daí a necessidade de mais recursos para as linhas já existentes de financiamento, como as do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Outro ponto tratado como urgente pelo executivo é a recuperação das exportações, por meio de uma política consistente de incentivo, com maior inserção na cadeia global, mais acordos comerciais e redução de entraves, tornando os produtos brasileiros mais competitivos.

“Se de um lado as autoridades devem estar atentas a promover nossos produtos de alta tecnologia no exterior, por outro devem estar alertas a empresas que chegam ao país apenas para disputar mercado, com baixo conteúdo tecnológico nacional, sem garantias e sem rede assistencial estabelecida”, disse Leite.

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