(12/05/2024) – A CNI – Confederação Nacional da Indústria, o Sesi – Serviço Social da Indústria e o Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial criaram um comitê para arrecadar itens essenciais e coordenar doações da indústria para a população do Rio Grande do Sul, que enfrenta desde a semana passada a pior enchente de todos os tempos no estado.
Coordenado pela CNI, o grupo instituiu três fases de ajuda: assistência inicial, ações de restabelecimento e ações de reconstrução. O núcleo especial está atuando em parceria com as 27 federações estaduais da indústria e os departamentos regionais do Sesi e do Senai, de modo a coordenar várias formas de auxílio à população gaúcha, com o uso de recursos próprios e arrecadados junto aos industriais.
Representados pelos presidentes de federações estaduais da indústria, os departamentos regionais do Sesi de todo o país já aprovaram, em parceria com o Conselho Nacional do Sesi, uma resolução que garante R$ 65 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul.
Os recursos serão aplicados em ações de assistência em saúde, educação, reestabelecimento de serviços essenciais, reconstrução de estruturas, aquisição de suprimentos e materiais de divulgação de campanhas de doação para atender demandas emergenciais sob a coordenação do Sesi-RS.
“É um momento de catástrofe, mas, infelizmente, um novo normal diante dos extremos climáticos”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban. “Vamos prestar toda a solidariedade e apoio para amenizar o sofrimento da população gaúcha”.
O setor industrial está mobilizado desde o começo da semana, junto à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), para coordenar a arrecadação de doações, organizar de forma estratégica a logística de cada item a ser comprado e distribuído, além de dar apoio operacional e de acolhimento às pessoas desabrigadas e desassistidas no estado.
O Sesi do Rio Grande do Sul já acolheu cerca de 5 mil desabrigados em 10 unidades espalhadas pelo estado. Além de oferecer abrigo, o Sesi tem prestado assistência social, de saúde e de saúde mental, além de atividades recreativas e educacionais, acolhimento de animais de estimação e atendimentos em tendas e unidades móveis.