São Paulo, 10 de maio de 2024

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27/04/2024

Boston Metal inaugura em Minas unidade com tecnologia inédita

(28/04/2024) – A Boston Metal do Brasil, sediada em Coronel Xavier Chaves (MG), inaugurou no início deste mês a primeira unidade de produção no mundo dotada da tecnologia Eletrólise de Óxido Fundido (MOE, na sigla em inglês).

A tecnologia permite extrair seletivamente metais de alto valor, como nióbio e tântalo, a partir de rejeitos de mineração, transformando materiais complexos e de baixa concentração de metais em uma fonte de receita e promovendo o uso mais eficiente dos recursos naturais.

A inauguração contou com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de representantes de mineradoras e empresas metalúrgicas nacionais e estrangeiras, além de investidores da Boston Metal e de especialistas interessados em conhecer a nova tecnologia.

“A MOE de Coronel Xavier Chaves é um exemplo de uma solução inédita, escalável, econômica e sustentável para a produção de metais e ligas a partir de uma grande variedade de matérias-primas”, diz Tadeu Carneiro, presidente e CEO de Boston Metal global, que é sediada em Woburn, nos Estados Unidos. “A unidade promoverá a economia circular e o progresso sustentável da metalurgia.”

De acordo com Carneiro, por utilizar eletricidade de fonte renovável para o processamento do rejeito e a separação dos metais de alto valor, a MOE também vai operar com baixa emissão de CO2.

A companhia prevê a produção de 720 t de metais de alto valor em 2024. Até 2026 a capacidade será ampliada para até 10 mil t/ano, com o que a empresa passará dos atuais 80 para 250 empregados. O executivo antecipa que outras unidades como a de Minas Gerais deverão ser instaladas no Brasil.

O sistema MOE é tecnicamente simples. O rejeito é submetido a uma corrente elétrica de elevada amperagem entre um anodo positivo, no topo da célula, e um catodo negativo, na parte inferior.

A corrente elétrica promove a obtenção do metal desejado, liberando oxigênio e, ao mesmo tempo, gerando altíssimas temperaturas que derretem o material, que é então vazado pela parte inferior, com alto grau de pureza.

O sistema é viável mesmo a partir de minério ou rejeitos com níveis de concentração de metais muito abaixo do mínimo exigido hoje pelas indústrias do setor.

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