São Paulo, 01 de maio de 2024

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13/04/2024

Setor privado lidera investimentos em infraestrutura

(14/04/2024) – Uma análise da Tendências Consultoria mostra que, em 2023, 78% dos investimentos em projetos de transporte e logística, saneamento básico, energia elétrica e telecomunicações partiram de empresas privadas, enquanto apenas 22% vieram do setor público.

O estudo foi feito com dados fornecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Os números indicam que, se desde 2021 os investimentos em infraestrutura no país têm crescido, isto é fruto da participação das empresas privadas.

“Esse cenário está, sem dúvida, diretamente atrelado à melhora do ambiente macroeconômico”, diz Walter de Vitto, sócio da Tendências Consultoria. “Mas a continuidade dos avanços na esfera regulatória, como a aprovação de marcos setoriais, como os de saneamento, gás e ferrovias, também vem atraindo as empresas para o setor”.

Vitto observa, no entanto, que o esforço privado não tem sido suficiente para reduzir o déficit do país na área de infraestrutura.

Segundo ele, o país investe entre 15% e 16% do Produto Interno Bruto (PIB) em projetos de infraestrutura, valor abaixo do considerado ideal pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para um país emergente, que seria entre 20% e 21% do PIB nacional.

“Mas o anúncio do Novo PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, reforçou a expectativa da coexistência entre investimentos públicos e privados”, afirma o executivo, explicando que 58% dos investimentos previstos no plano virão da área privada, 22% do setor público e 20% de investimento estatal.

Vitto acrescenta que a intenção do governo é de que haja a contratação de R$ 1,7 trilhão em investimentos, dos quais R$ 1,4 trilhão seria executado até 2026.

Parte dos investimentos privados previstos no Novo PAC deve advir de concessões já definidas em leilões que ocorreram nos governos anteriores. Para os setores de ferrovias e aeroportos, por exemplo, quase a totalidade dos investimentos privados previstos referem-se a concessões existentes.

Em termos regionais, as regiões Sudeste e Nordeste terão a maior concentração de investimento, com destaque para os estados do Rio de Janeiro e Pernambuco.

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