São Paulo, 02 de maio de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

30/03/2024

Sinais positivos da economia só deixam de fora indústria extrativa

(31/03/2024) – Análise do IEDI – Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial aponta que o ano de 2024 teve início com sinais positivos para a atividade econômica do país.

O estudo foi feito pela entidade a partir de dados recolhidos das pesquisas mensais do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que mostram ampliação do faturamento do comércio e dos serviços. E embora o agregado da indústria tenha ficado no vermelho, isso se deveu a uma fração minoritária dos setores e parques regionais.

As pesquisas do IBGE apontaram expansão de +2,4% das vendas reais do varejo e +0,7% dos serviços na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024, contribuindo para o indicador IBC-Br do Banco Central, que funciona como uma proxy do Produto Interno Bruto (PIB), registrasse uma alta de +0,6% no período.

O desempenho da indústria, por sua vez, foi de -1,6% nesta comparação, anulando o crescimento de +1,6% do último mês do ano passado. Mas muito deste declínio esteve concentrado no ramo extrativo, que registrou -6,3%.

Já a indústria de transformação, mesmo não tendo progredido, ficou mais próxima de um quadro de estabilidade ao registrar -0,3%, um resultado que não foi suficiente para anular a expansão de dezembro de 2023 (+0,7%).

De acordo com o Iedi, os níveis ainda elevados de taxa de juros no país – deprimindo, inclusive, decisões de investimento -, têm sido um destacado obstáculo a um dinamismo superior da produção industrial. Por isto, a entidade não acredita em uma nova fase de expansão industrial, isto é, variações positivas consecutivas com certa robustez.

Apesar disso, janeiro de 2024 não foi ruim para a indústria: 68% de seus ramos e 60% de seus parques regionais apresentaram ampliação na produção. Dentre os macrossetores, os que pior se saíram em 2023 cresceram em janeiro de 2024, notadamente bens de capital (+5,2%), mas também bens de consumo duráveis (+1,4%).

Já na comparação frente a janeiro de 2023 houve crescimento não apenas para a indústria geral, como para todos os seus macrossetores. Embora as bases de comparação modestas tenham ajudado, a alta de +3,6% na indústria geral foi a mais forte desde junho de 2021 (+12,1%).

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.