São Paulo, 26 de julho de 2024

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02/03/2024

Em 2024 venda de máquinas agrícolas deve ter nova queda

(03/03/2024) – O Brasil vendeu 60.981 mil máquinas agrícolas em 2023, uma queda de 13,2% na comparação com 2022, quando foram comercializadas 70.262 mil unidades.

Os números foram divulgados na última quarta-feira, 28 de fevereiro, durante coletiva de imprensa on-line pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O vice-presidente da entidade, Alexandre Bernardes, atribuiu a baixa ao clima adverso no ano passado, à queda dos preços das commodities agrícolas e à expectativa de redução da Taxa Selic, que levou produtores rurais a adiarem aquisições.

Segundo ele, pesquisa da Anfavea apontou que 60% da decisão de compra dos produtores é norteada por questões ligadas ao crédito, como juros, prazo e tempo de liberação dos financiamentos.

“Ainda assim, o ano de 2023 foi excelente, considerando a série histórica da Anfavea”, disse Bernardes. “O ano passado superou 2019, quando o Brasil vendeu 38.728 mil unidades; 2020, com 40.983 mil unidades vendidas; e 2021, com venda de 58.433 mil unidades”.

O executivo observou que a contínua curva de baixa da Taxa Selic pode destravar negócios em 2024, mas os problemas climáticos estão mais generalizados nesta safra 2023/24, tanto que a colheita total de grãos deverá diminuir em relação ao ciclo 2022/23.

Também ainda não são conhecidas as condições para o crédito que estará à disposição no próximo Plano Safra (2023/24), sendo que o Moderfrota, que faz parte do plano, é o principal programa de fomento à aquisição de máquinas agrícolas do país.

“Assim, estamos projetando para 2024 mais uma queda nas vendas internas. Algo em torno de 11%”, disse Bernardes.

Em relação às vendas externas, houve em 2023 queda de 17,8%, com vendas de 8.759 mil máquinas na comparação com as 10.661 mil em 2022. O faturamento das exportações no ano passado foi de US$ 640 milhões. Para 2024, é esperada queda de 3% das exportações.

O Paraguai foi o principal destino das exportações, com 30% das compras, seguido pelos Estados Unidos, com 15% do mercado, e pela Bolívia, com 9%. A Argentina, outrora o principal cliente externo do Brasil no setor, representou apenas 5% do total em 2023.

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