São Paulo, 26 de julho de 2024

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16/12/2023

Ceará soma 35 projetos de hidrogênio verde: US$ 18 bilhões

(17/12/2023) – O Ceará poderá se transformar na principal referência no Brasil na produção de hidrogênio verde. O estado já acumula a assinatura de 35 memorandos de entendimento para a realização de investimentos com empresas nacionais e estrangeiras, com projeção total de recursos de quase US$ 18 bilhões e 80 mil empregos até 2030.

O estado inclusive se adiantou e, ainda em 2021, criou o Hub de Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, há 50 km de Fortaleza. Entre as empresas que já assinaram memorandos com o estado estão empresas do porte da White Martins, Linde, Qair, AES Brasil, Neoenergia, Eneva, Fortescue e TransHydrogen, esta última um consórcio formado por empresas holandesas.

Comenta-se no Ceará que quatro empresas já realizaram o seu dever de casa, ou seja, investiram nos estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira dos seus projetos, e estão prontas para dar início às obras, entre elas a australiana Fortescue, que irá investir US$ 5 bilhões. Mas o início das obras depende do governo, que ainda não regulamentou a atividade da produção industrial do hidrogênio verde, e também do Congresso Nacional – na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o PL 2308/23, que institui o marco legal do hidrogênio de baixo carbono no Brasil. O texto segue agora para o Senado Federal.

Aliás, já existe uma planta de hidrogênio verde em operação no Pecém, da portuguesa EDP, mas de pequeno porte (são de lá as fotos que ilustram esta matéria). A planta é parte do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento Pecém H2V e contou com investimento de R$ 42 milhões.

€ 3,3 bilhões – O mais recente dos memorandos de entendimento foi assinado há duas semanas, pelo governador do Estado, Elmano de Freitas, com a Jepri Solar, da Espanha. A empresa espanhola informou que pretende investir cerca de € 3,3 bilhões para instalar uma planta de hidrogênio verde no Complexo do Pecém.

“O nosso estado tem grande potencial natural para a produção de energias eólica e solar e nos últimos anos tem também se destacado no país no mercado de hidrogênio verde, seja na oferta de capacitação como em investimentos para viabilizar a instalação de cada vez mais empresas do segmento”, destacou Elmano de Freitas.

Segundo informações divulgadas no ato de assinatura do memorando, o objetivo da Jepri é produzir 1.200.000 toneladas/ano de hidrogênio verde. “O Ceará e o Porto do Pecém cumprem com a expectativa de se atingir um  preço competitivo, para se ter um produto competitivo em escala global. Há uma previsão de começarmos o projeto [construção] em 2025, e a produção de hidrogênio verde no último trimestre de 2026”, disse o CEO do grupo espanhol, Cesar Ruiz Muñoz.

Fundada em 2019, a Jepri Solar S.L é especializada em energias renováveis e produção de hidrogênio verde. A empresa desenvolve e implementa projetos, realiza auditorias técnicas, operação e manutenção. Segundo as informações divulgadas na ocasião, a Jepri tem, em desenvolvimento, mais de 20 GW de projetos de hidrogênio verde, localizados na Espanha, Mauritânia (18 GW), Uruguai (4 GW).

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