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São Paulo, 28 de maio de 2025

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11/11/2023

Recorde na venda de implementos rodoviários pesados

(12/11/2023) – Com a entrega de 8.997 unidades, a indústria de implementos rodoviários registrou em outubro seu melhor mês de vendas de pesados desde 2004, quando o levantamento começou a ser realizado.

Os principais clientes vieram do setor do agronegócio, especialmente das transportadoras de grãos. O segmento de locação de implementos rodoviários foi outro nicho que impulsionou as vendas.

Para José Carlos Spricigo, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), o bom desempenho no mês de outubro é sinal de que o setor está diante de um mercado forte e comprador.

“Muitos clientes estão renovando a frota, com a aquisição do 4º Eixo, em virtude de sua maior capacidade de carga e de adaptação às necessidades operacionais”, explica Spricigo.

A soma das vendas de implementos pesados e leves também tornou outubro o segundo melhor mês de 2023, com 13.911 unidades emplacadas. O melhor mês do ano, até o momento, foi março, quando a indústria entregou um total de 14.850 unidades.

O presidente da Anfir observa que, se o mercado tem seus motores principais no agronegócio e na construção civil, outros segmentos, notadamente os ligados ao comércio urbano, não estão no mesmo ritmo.

“Como resultado, houve muita oscilação nas vendas durante este ano, com uma visível falta de uniformidade em nosso desempenho”, observa.

De fato, em janeiro e fevereiro as vendas ficaram na casa das 11 mil unidades – 11.655 e 11.024 máquinas vendidas, respectivamente. O volume cresceu em março para 14.850, desabando para 10.809 implementos em abril.

A recuperação em maio – 12.751 unidades vendidas – foi seguida por nova queda em junho (11.874), compensada por um pequeno avanço em julho (12.077) e agosto (13.758), outra queda em setembro (12.378) e nova recuperação em outubro, com 13.911 unidades vendidas.

De acordo com o presidente da Anfir, um dos entraves do setor é o alto nível de inadimplência e endividamento existente neste mercado, impulsionado pela alta taxa de juros e ausência de linhas de créditos mais baratas.

De qualquer forma, a entidade estima que até o final do ano a Taxa Selic poderá chegar a pelo menos 11,75%, o menor nível desde maio de 2022.

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