São Paulo, 21 de dezembro de 2025

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

28/10/2023

Empresas de óleo e gás reclamam da ausência de marco legal para o setor

(29/10/2023) – Apesar de ser extremamente promissor na área de óleo e gás, o Brasil ainda se ressente de ter um marco legal ainda não muito bem definido para o setor, o que o torna um mercado inseguro para os potenciais investidores.

Foi o que apontou André Leite, diretor de Eólicas Offshore na América Latina da Equinor na última terça-feira, 24, durante o painel “Destravando o potencial para eólicas offshore no Brasil”, um dos mais aguardados da OTC Brasil, evento realizado nesta semana no Rio de Janeiro onde empresas de óleo e gás apresentaram os projetos existentes para o setor.

“A Equinor disputa capital de investimento com outros países do mundo e se um arcabouço legal mais robusto não vier à tona em um determinado horizonte, esse capital pode ir para outros países”, advertiu o executivo.

Durante o encontro, a Petrobras reafirmou sua estratégia de investir em eólicas offshore, citando um projeto em estudo no litoral do Rio Grande do Norte. A empresa também quer desenvolver novas áreas de exploração, como a Margem Equatorial, na Amazônia, onde pretende investir US$ 3 bilhões em campanhas de exploração até 2027, com a perfuração de 16 poços.

A Petrobras ainda ressaltou a disponibilidade de novas áreas nos ciclos da Oferta Permanente que será realizado em dezembro, com destaque para a Bacia de Pelotas, no sul do país. Todos os 132 setores da Bacia de Pelotas receberam declaração de interesse, segundo a companhia.

A OTC também abriu espaço para os projetos com viés ambiental. No encontro, por exemplo, representantes do Brasil e da Noruega afirmaram que os dois países deverão estreitar os laços diplomáticos e econômicos para liderar a transição energética no setor marítimo, que hoje opera com cerca de 90% de sua capacidade a partir de combustíveis fósseis.

A Noruega tem vasta experiência em emissões de baixo carbono no setor marítimo e poderia complementar estrategicamente o Brasil nesta área. O Brasil, porém, tampouco possui um marco legal para o setor. Há um projeto de lei no Congresso Nacional sobre os combustíveis do futuro que contempla o setor aeroviário, mas não o marítimo, o que gera uma lacuna importante.

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.