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São Paulo, 25 de maio de 2025

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04/10/2023

SP recebeu R$ 45,7 bi de investimentos privados no 1º semestre

(04/10/2023) – Os investimentos anunciados no primeiro semestre de 2023 no estado de São Paulo alcançaram R$ 45,7 bilhões, segundo levantamento da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).

A região administrativa de Campinas respondeu pelo maior volume de investimentos, R$ 16,7 bilhões, um terço do total anunciado em todo o estado. Campinas deixou desta vez em segundo lugar a Região Metropolitana de São Paulo, que ficou com R$ 9,2 bilhões.

Com mais de R$ 1 bilhão em recursos anunciados, destacaram-se ainda as regiões de Bauru, Sorocaba, Franca e Araçatuba.

Já os investimentos com abrangência inter-regional – sem especificação de valor para cada região – somaram R$ 10,9 bilhões, o equivalente a 24% dos valores noticiados no semestre.

De acordo com o levantamento, os serviços assumiram a liderança no ranking setorial, superando a infraestrutura, que ocupou a segunda posição. Esses dois setores juntos, no entanto, concentraram 89% dos recursos noticiados ao longo dos seis meses em análise.

Nos serviços, que somaram R$ 21,9 bilhões, o destaque foi a área de prestação de serviços de informação, que respondeu por mais de 70% do total, devido à implantação de um data center de grande porte em Paulínia, na região de Campinas.

Também expressivos foram os montantes anunciados em empreendimentos imobiliários (como complexos multiuso e shoppings) e novas unidades para esportes, recreação e lazer, além de hospitais, escolas e projetos inovadores em centros de P&D.

Na área de infraestrutura, com valor de R$ 18,9 bilhões, sobressaíram os investimentos ligados à energia, principalmente os que envolvem transmissão e distribuição de eletricidade, de modo a aumentar a capacidade e eficiência das redes e evitar interrupções no fornecimento em função da demanda crescente.

Também foram anunciados valores significativos para o segmento de geração elétrica e de produção de álcool a partir de fontes limpas e renováveis, como a energia solar e a de biomassa.

INDÚSTRIA – Já no setor industrial, cujo montante foi de R$ 4,8 bilhões, mais da metade dos recursos direcionou-se à fabricação de componentes químicos para a produção de celulose solúvel.

Para o ramo automotivo também foram registrados anúncios importantes relacionados a novos modelos de veículos.

A Toyota anunciou um investimento de R$ 1,7 bilhão para a instalação, em Sorocaba, de uma linha de montagem de veículo compacto híbrido flex, que combinará motores a combustão com os elétricos. Recursos também serão destinados à construção de um centro de distribuição de peças e acessórios, em área de 55 mil m² também em Sorocaba, para abastecer suas concessionárias no Brasil e em países da América Latina e do Caribe.

Já a Eletra investirá R$ 150 milhões na ampliação da planta de ônibus elétricos urbanos de São Bernardo do Campo, com um novo prédio próximo à Via Anchieta, enquanto a Mercedes-Benz pretende empregar R$ 76 milhões em um novo centro logístico em Limeira.

No segmento de siderurgia, a Gerdau antecipou um investimento de R$ 150 milhões, que se somará aos R$ 550 milhões anunciados em 2018, em um novo equipamento de lingotamento contínuo na usina de Pindamonhangaba, para produzir aços especiais para o mercado automotivo e de óleo e gás.

Na área de máquinas e equipamentos, a Valmet anunciou que irá empregar R$ 30 milhões na instalação de um novo centro de serviços de manutenção e reparo de rolos para máquinas de papel e celulose, com 4 mil m², na unidade fabril de Sorocaba.

A Mecalor, por sua vez, irá utilizar R$ 25 milhões na ampliação da sua fábrica em São Paulo, visando triplicar a capacidade de produção de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial.

Em um investimento de R$ 15 milhões, a Grunner pretende atualizar alguns modelos de máquinas agrícolas produzidos na unidade de Lençóis Paulista, para melhorar a aplicação de calcário, gesso e compostos orgânicos em culturas de soja e milho.

Nos transportes, foram anunciados principalmente investimentos em mobilidade urbana, como a construção do último trecho do rodoanel da capital paulista, a ampliação da linha de veículo leve sobre trilhos, o VLT, na Baixada Santista, e em obras na rede de metrô de São Paulo.

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