
(24/09/2023) – Há quase dois meses, a Platit do Brasil vem operando a partir de uma única planta em São José dos Pinhais, no Paraná. A produção da unidade de Indaiatuba (SP) foi transferida, mas segue operando como um centro logístico. “Centralizamos as atividades com o objetivo de ganhar flexibilidade e otimizar o atendimento aos clientes. Não estamos encolhendo a operação. Ao contrário, estamos investindo em novos fornos e em logística”, afirma Geraldo Traver, CEO da filial brasileira.
“Prova disso é que optamos por não divulgar essa mudança ao mercado em seu início e a maioria dos clientes sequer percebeu que estávamos operando apenas do Paraná”, observa, acrescentando que a mudança foi concluída há duas semanas. “Nossa planta aqui no Paraná é hoje um dos centros de PVD mais modernos da América Latina”.
Traver lembra que a filial brasileira está perto de completar 20 anos de fundação e tem planos de investimento de 20 milhões de euros para os próximos cinco anos. “Estamos entrando em novos segmentos o que requer mais investimentos”, diz. Dois novos fornos já foram adquiridos e têm previsão de entrada em operação até o final deste ano, o primeiro deles, e o segundo no início de 2024.
De acordo com o executivo, a Platit oferece uma extensa gama de revestimentos no mercado brasileiro, com mais de 30 produtos distintos, atendendo basicamente aos segmentos de usinagem (com 12 tipos, abrangendo todas as operações), de injeção (vidro, plástico, alumínio e zamak), estamparia (conformação, corte, dobra, embutimento e cunhagem) e forjamento (a frio e a quente).
Os fornos atuais já são de última geração, preparados para produzir toda a gama de revestimentos da Platit. Os novos fornos irão contribuir para ampliar a capacidade e permitir o atendimento à demanda dos novos segmentos. ”Temos atingido vários outros segmentos, como o de vidros, garrafas, com a nossa linha específica Uniglass, novos nichos na área de plásticos, e estamos entrando no de baterias e borrachas”, informa.
Segundo Traver, a filial tem crescido entre 20 e 25% nos últimos anos e a previsão é fechar o exercício atual próximo dos 25%. “Para 2024 estou bastante otimista. Acredito que podemos crescer ainda mais, entre 25 e 35%. Estamos registrando bom desempenho nos segmentos biomédico, agrícola e na indústria de energia, em especial no segmento petrolífero. A tendência é de crescimento”.
