
(13/08/2023) – A Embraer entregou 62 jatos comerciais no primeiro semestre, 35% a mais na comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando foram entregues 46 jatos.
Das 62 aeronaves, 24 foram no modelo comercial e 38 na categoria executiva. Na aviação comercial, a alta foi de 55% e na aviação executiva, de 43%.
As entregas concentraram-se no segundo trimestre, com um total de 47 jatos, sendo 17 comerciais e 30 executivos.
Já a carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o período em US$ 17,3 bilhões.
Na aviação comercial, a American Airlines assinou um contrato para compra de 7 novos jatos E175, que serão operados pela subsidiária Envoy Air. Com os 7 pedidos, a frota de E-Jets na Envoy Air crescerá para 141 aeronaves ao fim de 2024.
A Embraer também recebeu um pedido firme da espanhola Binter para a aquisição de 6 E195-E2. Após a conclusão das entregas, a companhia aérea das Ilhas Canárias terá uma frota de 16 jatos E2.
A Royal Jordanian Airlines, por sua vez, deverá introduzir 8 jatos E190-E2 e E195-E2 em suas operações, com as entregas começando no quarto trimestre de 2023.
Ainda na aviação comercial, a Scoot, subsidiária low-cost da Singapore Airlines, também está adicionando 9 E190-E2 ao seu portfólio, e a SKS Airways, da Malásia, fechou um acordo para adicionar 10 jatos E195-E2 à sua frota.
Além do acordo, a SKS aderiu ao Programa Pool, para suporte das aeronaves a serem operadas no Sudeste Asiático.
Nesta unidade de negócios, a Embraer também fechou negócios com o Rex Group (Austrália), Amelia (França), Star Air (Índia) e Lanzhou Group (China), para a qual a empresa fará 20 conversões de E-Jets para cargueiros.
Na aviação executiva, a americana NetJets assinou um novo contrato com a Embraer para a aquisição de até 250 opções de jatos Praetor 500. O negócio está avaliado em mais de US$ 5 bilhões e as entregas estão previstas para ocorrer a partir de 2025.
Por seu turno, a Embraer Defesa & Segurança assinou um memorando de entendimento com a sueca Saab para posicionar o C-390 Millennium como a solução preferencial para o transporte aéreo tático da força aérea do país. O memorando prevê ainda a prospecção de clientes do caça Gripen na América Latina.