(28/05/2023) – Desde que retornou ao mercado brasileiro, em 2020, a Tornos Group, da Suíça, a inventora das máquinas de cabeçote móvel, tem procurado conquistar a liderança desse segmento no Brasil, com investimentos, suporte técnico, diversificação, treinamento e proximidade com os clientes.
Para tanto, uma das primeiras ações foi a criação da estrutura necessária para ofertar treinamentos, testes e demonstrações para os clientes, com a instalação de uma filial com showroom em Campinas (SP).
Naiane Nunes, diretora de Operações da Tornos na América do Norte e Brasil, afirma que entre os fatores essenciais para atingir esse objetivo estão a proximidade com os clientes e a qualidade dos serviços de pré e pós-vendas. Nesse sentido, desde o início desta nova fase a equipe técnica local tem crescido constantemente, acompanhando o aumento das vendas.
“Conforme a base instalada cresce, cresce também a equipe para dar suporte aos nossos clientes. Este é um compromisso da Tornos”, frisa a executiva, lembrando que uma nova expansão da equipe está em processo.
Outro pilar importante da companhia é o treinamento e a capacitação de mão-de-obra, para além das equipes de funcionários dos clientes. Para tanto, a Tornos fechou parceria com o Senai Roberto Simonsen, localizado no Brás, em SP, para treinar e qualificar maior número de profissionais especializados na operação de tornos de cabeçote móvel. “Com isso, estamos contribuindo não só para a formação de mão-de-obra no Brasil, mas também com tecnologia de ponta”, ressalta.
Além disso, a empresa tem procurado mostrar ao mercado a diversificação das aplicações dos tornos de cabeçote suíço. “A expertise da Tornos é a micromecânica e nossas máquinas têm aplicações nos mais diversos setores da indústria, como automotivo, eletroeletrônico, de engenharia geral, além do segmento de implantes médicos e odontológicos onde a nossa participação é crescente no Brasil e a nível global”, explica.
EXPOMAFE – Em seu estande na Expomafe 2023, a empresa procurou expor justamente essa diversidade de aplicações, com a demonstração de modelos de entrada e de elevada tecnologia. “Trouxemos modelos com eixo B, com passagem menor, passagem maior, mas o objetivo também é o de demonstrar que se trata de uma tecnologia acessível, além de econômica”, explica.
Foram expostos três modelos. O DT 13 HP voltado para produção de componentes para o mercado automotivo, dental e medical, com potência do fuso superior a 10,5 kW, com cinco eixos lineares e dois spindles. O GT 26, torno automático de cabeçote móvel para produção de peças simples até convencionais de todos os tipos, mas que, na versão com eixo B, permite a usinagem de peças de alta complexidade. A Swiss Nano 7, projetada para atender à demanda de pequenas peças que requerem alta precisão, que é, segundo a fabricante, um dos destaques no mercado global.
Um quarto modelo, o DT26 HP, foi exposto no estande da desenvolvedora de softwares SolidCAM, equipado com um módulo para cabeçote móvel que permite a programação de operações de setup, fresamento e torneamento em todos os fusos e as sincroniza dentro de um Gerenciador de Sincronização de Canais.
“Esta boa relação que mantemos com as empresas parceiras é essencial para que juntos possamos oferecer o que há de melhor à indústria brasileira”, afirma a diretora ao destacar o sucesso alcançado com os parceiros IEMCA, Rego-fix, Blaser, Utillis, Sandvik Coromant, SolidCAM e TaeguTec.
Para concluir, Naiane Nunes observa que, apesar do cenário político, os negócios estão retomando o ritmo, principalmente neste segundo trimestre, e a projeção já é positiva.
