São Paulo, 16 de abril de 2024

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20/05/2023

68% das grandes indústrias do país pretendem investir em 2023

(21/05/2023) – Apenas 68% das indústrias brasileiras com mais de 200 empregados têm planos de investir em 2023, de acordo com a mais recente pesquisa “Investimentos na Indústria”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

É um percentual bem inferior aos 75% que projetaram investimentos no início de 2022 – 7 pontos a menos – e os 82% de 2021.

Trata-se do terceiro ano consecutivo de queda, e ainda com o menor percentual dos últimos seis anos. A maioria das empresas também afirmou não pretender financiar seus investimentos

Dentre as empresas com planos de investir este ano, 77% têm a intenção de adquirir uma nova máquina ou um novo equipamento. Já 67% das indústrias de transformação, extrativa e da construção planejam fazer a manutenção, atualização de máquinas ou equipamentos e 65% devem fazer manutenção, modernização ou aquisição de instalação.

Quanto à localização dos investimentos, 91% das empresas planejam investir este ano integralmente dentro do Brasil.

“A maior parte dos investimentos deste ano deve ser para a melhoria do processo produtivo, seguido da manutenção da capacidade produtiva”, diz o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo. “Só uma pequena parcela quer aumentar a capacidade da linha atual”.

Mas, segundo Azevedo, apesar da previsão, é possível que o cenário mude ao longo do ano, como ocorreu em 2022.

De fato, no início do ano passado, 75% das grandes indústrias afirmaram ter planos de investir. A pesquisa atual revela que o percentual de empresas que efetivamente investiu em 2022 foi até maior (85%), mas metade delas não realizou seus planos de investimento como planejado.

“Se por um lado é positivo ver que mais empresas que o previsto investiu de modo efetivo, o percentual de planos de investimentos frustrados também foi significativo”, afirma o gerente da CNI. “Fica claro que os empresários estavam com intenção de investir, mas as incertezas e, principalmente, a forte alta dos custos, levaram à revisão dos planos”.

Para Azevedo, o alto custo do crédito, a redução da demanda das empresas e das famílias e a demora na aprovação da reforma tributária são os principais obstáculos aos investimentos neste ano.

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