(28/09/2008) – Os nove primeiros meses de 2008 marcam um dos melhores desempenhos da DMG no Brasil. O faturamento da filial brasileira do grupo alemão Deckel Maho Gildemeister deu um salto de 100% neste período. “Estamos dobrando nossos resultados em relação ao mesmo período do ano passado”, afirma Décio Lima, diretor da DMG Brasil. “E nossa expectativa para 2009 é de manutenção do ritmo de crescimento”.
Lima observa que essa performance se deve a um conjunto de fatores, com destaque para o aquecimento da economia brasileira. Outro fator foi o lançamento da linha ECO. “Essa linha, de menor custo, nos permitiu penetrar em clientes de pequeno e médio portes que antes não alcançávamos”, diz.
Composta de cinco modelos – 2 tornos CNC, dois centros de usinagem verticais e um centro de usinagem horizontal (lançado este mês na IMTS) -, a linha ECO é produzida nas fábricas que a DMG mantém na Polônia e na China. “São unidades montadoras. Os componentes de precisão e de alta tecnologia são importados da Alemanha. Apenas os fundidos e a chaparia são adquiridos no mercado local”, explica.
Segundo Lima, com a aquisição dos produtos de menor valor agregado no mercado local e os menores custos de mão-de-obra, a linha ECO tem preços de 30 a 40% menores que modelos semelhantes fabricados nas fábricas da Alemanha e da Itália. “É uma linha de entrada, com os mesmos recursos dos modelos que foram ou são produzidos na fábrica italiana ou alemã”, garante o diretor. “São máquinas que trabalham 7 dias por semana, 24 horas por dia, em vários clientes no Brasil e no mundo, tanto na área de alta produção como em ferramentaria e que, em alguns casos, eliminam operações de retífica”.
A linha ECO chegou ao Brasil na Feimafe de 2007. De lá para cá, já foram vendidas cerca de 150 máquinas da linha no País. E o sucesso da linha não se restringe aos mercados emergentes. Este ano, no mundo, devem ser vendidas 1.000 máquinas da linha ECO. “Para 2009, a previsão da matriz é chegar a 2 mil unidades vendidas em todo o mundo”.
