São Paulo, 23 de dezembro de 2025

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14/05/2023

Reindustrialização, tema central dos discursos na Expomafe

 

(14/05/2023) – A sessão de abertura da Expomafe – 3ª Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial, realizada na última terça-feira, 9, no São Paulo Expo, foi marcada por discursos a favor da reindustrialização do país.

A Expomafe reuniu mais de 900 marcas expositoras, das quais 41 representando empresas de dez diferentes países, consolidando a feira como a maior na área de máquinas, ferramentas e automação da América Latina, e um adequado alto-falante para ecoar as reivindicações dos empresários brasileiros.

Para o presidente do Conselho de Administração da Abimaq, Gino Paulucci Júnior, a reindustrialização será fundamental para o crescimento sustentável e continuado da economia brasileira.

“Neste momento de recuperação econômica e diante de tantos acontecimentos no mundo que geram instabilidade e incertezas para a economia global, nosso trabalho sempre será pelo fortalecimento e crescimento da indústria de máquinas e equipamentos”, garantiu o dirigente empresarial.

Já o deputado federal Vitor Lippi, presidente da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos, ressaltou em seu discurso a importância da recriação do Ministério da Indústria, atualmente presidido pelo vice-presidente do país, Geraldo Alckmin.

“A agenda do ministério tem o apoio da Abimaq, de várias outras associações industriais e também de parlamentares”, disse Lippi. “Não há como o Brasil voltar a crescer sem o fortalecimento das nossas indústrias”.

Diretor do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Alexandre Correa Abreu reforçou, por sua vez, que a principal missão do banco é agora o desenvolvimento da indústria nacional.

“Mas essa missão só se cumprirá com muito crédito, mais barato e acessível, e com muito trabalho ao lado de indústrias e entidades, para a definição das melhores políticas”, afirmou Abreu.

Também na visão do diretor do BNDES, não existe desenvolvimento verdadeiro sem uma indústria forte. Segundo ele, a indústria brasileira, que já foi muito mais forte do que é hoje, pode e deve ser recuperada com urgência.

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