São Paulo, 19 de abril de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

08/03/2023

Maioria das indústrias promove a igualdade de gênero

Pesquisa inédita da CNI mostra ainda que percepção de desigualdade e necessidade de oferecer oportunidades iguais são maiores motivações para estruturar iniciativas

(08/03/2023) – Seis de cada 10 empresas contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero, sendo que 61% afirmam tê-las há mais de 5 anos. Uma pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 1 mil executivos industriais, sendo 40% mulheres, mostra também que 57% dos entrevistados dão importância alta ou muito alta às políticas de gênero.

A principal razão para desenvolver tais políticas é a percepção de desigualdade, citada por 33% dos executivos ouvidos, seguida da importância de dar oportunidades iguais para todos, mencionada por 28%. O levantamento foi realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, nas cinco regiões do país, com representantes de empresas de pequeno, médio e grande portes.

Entre os instrumentos mais usados pelas empresas para diminuir a desigualdade entre homens e mulheres na indústria, os mais mencionados são política de paridade salarial (77%), política que proíbe discriminação em função de gênero (70%), programas de qualificação de mulheres (56%) e de liderança para estimular a ocupação de cargos de chefia por mulheres (42%), e licença maternidade de seis meses (38%).

Atualmente, as mulheres respondem por um quarto da força de trabalho na indústria. Dados do Observatório Nacional da Indústria da CNI, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), mostram que entre 2008 e 2021, mais mulheres chegaram a cargos de gestão no setor, passando de 24% para 31,8%.

Apesar de o índice ser inferior aos demais setores da economia, nos quais as mulheres respondem por quase metade (46,7%) das funções de liderança, na indústria o crescimento foi três vezes maior nesse período: avançou 32,5% contra 9,8% nos demais setores.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, acredita que os dados refletem transformações no setor, mas afirma que é preciso avançar. “Vemos que a participação das mulheres está crescendo na indústria devido a ações de igualdade adotadas há mais de uma década. Mas, é necessário ampliar o debate e implementar medidas concretas para chegarmos a um cenário de igualdade plena”, avalia.

43% dos executivos acreditam que paridade salarial é a medida mais importante para igualdade de gênero

Para 43% das executivas e executivos da indústria ouvidos na pesquisa, políticas de paridade salarial são o principal instrumento para alavancar a igualdade entre mulheres e homens na indústria.

Instrumentos que fomentem a ocupação de mulheres em cargos de chefia também foram citados por 26% dos entrevistados. Proibição de discriminação com base em gênero e qualificação voltada para desenvolvimento profissional de mulheres aparecem empatados, com 25% das respostas.

Na pesquisa da CNI, 11% dos entrevistados disseram não ter política formal de igualdade, mas pretendem implementá-la. Nesta situação, as mulheres têm mais pressa: 63% das empresas comandadas por elas querem implementar medidas em até 2 anos, enquanto 64% dos executivos estimam formalizar uma política em até 5 anos.

Para acessar a íntegra da pesquisa Clique Aqui

Leia também:

Mulheres conquistam espaço na área de usinagem

Mulheres na Engenharia: Juliana Farah e o EELA para ELAS

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.