São Paulo, 27 de abril de 2024

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04/03/2023

Energia verde deve gerar 2 milhões de empregos no Brasil

(05/03/2023) – O Brasil já detém nada menos do que 10% dos empregos “verdes” no mundo, segundo cálculo da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês). Os empregos estão concentrados principalmente no mercado de geração hidrelétrica e de biocombustíveis.

E a tendência é a aceleração do ritmo de abertura de vagas no setor de energia renovável. Projeção contida no estudo “Plano Nordeste Potência”, realizado pelas entidades Centro Brasil no Clima, Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia e Instituto Clima Info, estima que este mercado poderá gerar mais 2 milhões de vagas nos próximos cinco anos.

O cálculo tem como base futuros investimentos na área, como a construção de parques eólicos e usinas solares, que reforçarão ainda mais estas modalidades no Brasil.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar fotovoltaica acabou de atingir 23,9 GW de capacidade instalada no país, ultrapassando a energia eólica, que registra 23,8 GW.

De acordo com o “Plano Nordeste Potência”, 13% das futuras vagas serão para ensino superior; a maior parte, 50% das vagas, será para ensino técnico; os outros 37% não devem requerer qualificação específica.

“Essa expansão do mercado de energia mostra o grande potencial do setor na geração de postos de trabalho”, diz Vítor de Mesquita, diretor de Experiência e Pessoas da empresa de energia limpa Juntos Energia, que pretende triplicar a abertura de vagas no decorrer de 2023, direcionadas não só aos profissionais com formação específica técnica ou superior, mas também para aqueles sem especialização.

De qualquer forma, apesar da amplitude da oferta, há consenso no mercado de renováveis sobre a insuficiência de formação técnica dos novos entrantes no mercado de trabalho do setor.

Por isto, entidades como o Instituto Clima Info, a Absolar e a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica) defendem parcerias entre governo, empresas e universidades para elevar a qualificação da mão de obra nesta área, como forma de impedir um possível “gargalo” futuro na expansão do mercado.

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