(26/02/2023) – Após ter encerrado 2022 com desempenho histórico em todas as áreas de negócio, a Volvo espera um 2023 mais difícil, especialmente no segmento de caminhões.
A previsão da montadora é de volumes mais baixos em caminhões, por conta do custo da obrigatoriedade de os veículos adotarem a tecnologia de emissões Euro 6 e das condições econômicas adversas.
“O acentuado aumento de custos decorrente da nova tecnologia Euro 6 e o seu impacto para o transportador é um dos fatores que farão diferença nas entregas deste ano”, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina. “Além disso, as condições econômicas adversas, notadamente os juros altos, também deverão pesar”.
A Volvo, de qualquer forma, tem mais razões para comemorar do que para se preocupar. Além de continuar liderando o mercado de caminhões pesados, pela primeira vez a marca ficou à frente também na soma de todos os segmentos em que atua, incluindo semipesados.
No total, a Volvo entregou 24.093 caminhões (crescimento de 10%), sendo 18.747 veículos somente na classe dos pesados. Ficou com 29% de market share, quase um terço do mercado de pesados. Experimentou ainda uma elevação de 46% nas vendas de caminhões fora de estrada.
Na América Latina, incluindo o Brasil, a empresa entregou mais de 31 mil caminhões, com o Brasil representando 84% desse volume e prosseguindo como o segundo maior mercado de caminhões da marca no mundo.
Os ônibus da Volvo também tiveram no subcontinente excelente desempenho, com uma expansão que quase dobrou (94%) o volume de vendas na América Latina. As vendas somaram 1.967 unidades, representando uma participação de 34% nas entregas mundiais da marca em 2022.
No Brasil em particular, a Volvo foi a fabricante que mais cresceu em volume. Foram licenciados 658 veículos, com elevação de 220% somente no segmento de rodoviários. O ano foi marcado por grandes vendas para São Paulo (240 unidades) e para o Rio de Janeiro (100 unidades).
Já a divisão de serviços financeiros da Volvo (VFS) repetiu os bons resultados que vêm alcançando nos últimos anos, fechando 2022 com uma carteira total de R$ 18,3 bilhões em ativos, uma elevação de 45% na comparação com o exercício anterior.
